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quarta-feira, 18 de julho de 2018

DIARIO DE PERNAMBUCO: Os desafios de cumprir o 'Ide pelo mundo'

18.07.2018
Do portal do DIARIO DE PERNAMBUCO, 23.06.18*
Por Tânia Passos**


O Brasil é considerado um dos melhores países para exercer a crença que se deseja seguir, mesmo com os casos de intolerância. Por ser um país laico, a liberdade de escolha é assegurada. As maiores dificuldades em cumprir a ordenança de Jesus registrada no evangelho de Marcos 16:15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”, depende, sobretudo, da medida da fé da cada cristão. O difícil é evangelizar nos países onde não há liberdade de escolha e os missionários correm risco de morte. 

Pastor Rinaldo Alves dos Santos

O pastor Rinaldo Alves, que preside a Convenção dos Ministros do Planalto Central (Comadeplan), em Brasília conta que há missionários da convenção em países da África, Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Espanha, França e Portugal. E é na África onde a situação dos missionários é mais crítica. “Em Burundi há dois missionários nativos, que são muito perseguidos. O pastor de lá já foi açoitado e sequestrado, mas eles permanecem na obra porque sabem que é obra de Deus e ele têm a missão de resgatar almas que estão perdidas”, destacou o pastor. 

Pastor José Lins, durante a COMADEPLAN 2018

O maior missionário da Bíblia é o apóstolo Paulo que abriu as igrejas de Éfeso, Colossos, Tessalônica, Coríntio, Gálatas, Filipo e Roma. “O próprio Paulo foi perseguido e preso em Roma, que era inclusive a terra dele. Parte das cartas do apóstolo Paulo foi escrita da prisão, onde ele ficou até ser degolado. Ele sabia que iria morrer e permaneceu fiel até o fim. Na carta a Timóteo ele diz ‘Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé’. (2Tm 4:7)”, ressaltou o pastor José Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer.

NOTA:

*A matéria original não consta as fotos acima.Foram inseridas pelo Editor do blog.

**Tânia Passos é jornalista e missionária da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

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Fonte:http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/noticia/suplementos/educacaoereligiao/2018/06/os-desafios-de-cumprir-o-ide-pelo-mundo.html

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Pastor Severino do Ramo comemora filiação da Ebenézer à COMADEPLAN/CGADB

07.04.2017
Por Tânia Passos Araujo*, atualizada em 08.04, ás 10:30h


Uma noite de pentecostes no culto de Ceia da Ebenézer. O pastor convidado Severino do Ramo, pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração em Pernambuco, foi o grande pregador da celebração, em que foi festejada também a filiação à COMADEPLAN/CGADB.

O pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, José Lins, com sua esposa Edileuza Lins, recebeu o pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração, Severino do Ramo, com sua esposa Eliene Silva, para o culto de ceia

O culto de ceia da Assembleia de Deus Ebenézer, na segunda terça-feira do mês de abril, contou com a presença do pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração, Severino do Ramo, o pregador da noite, que falou sobre os talentos que Deus concede a cada um de nós e a disposição de trabalharmos ou não os dons recebidos. O pastor e a esposa, a missionária Eliene Silva, foram recebidos pelo pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, José Lins e a esposa Edileuza Lins, e o vice-presidente da Ebenézer, o pastor Robenildo Lins e a esposa Ana Lins. Numa noite de festa para a celebração da Ceia do Senhor, o culto contou ainda com uma peça de teatro do grupo infantil da igreja e muito louvores, entre eles o da cantora Marta Silva. Após o culto, o pastor Severino do Ramo concedeu uma entrevista à jornalista Tânia Passos Araujo para o Blog da Igreja Evangélica da Assembleia de Deus Ebenézer de Pernambuco (IEADEPE)


O pastor Severino do Ramo  pregou sobre os talentos que Deus  nos concede e depende de cada um desenvolver esses dons. No púlpito, ele foi ladeado pelo pastor-presidente da  Ebnézer,  José Lins e pelo vice-presidente, o pastor  Robenildo Lins.

1 - Pastor Severino como o senhor se sente por ter ajudado a Assembleia de Deus Ebenézer a fazer parte da COMADEPLAN, uma das mais importantes convenções de ministros evangélicos do país

R- Sinto-me agradecido a Deus pela oportunidade de ajudar a expandir o Reino de Deus debaixo de uma bandeira como a COMADEPLAN, que é uma das maiores convenções do Distrito Federal, em Brasília. Como também, meu ministério (Adoração) faz parte dela, que é uma convenção aberta a ajudar as igrejas que têm um princípio bíblico assembleiano centenário, que nos foi ensinado, desde o início, pelos missionários (Gunnar Vingreen e Daniel Berg).  Então, a COMADEPLAN, sob a presidência do pastor Rinaldo Alves, é uma Convenção que oferece toda segurança e, da mesma forma, a COMADEPLAN é ligada à CGAD (Convenção Geral das Assembleias de Deus). E quando surgiu a oportunidade de nos filiarmos à COMADEPLAN, eu pensei logo no pastor José Lins e o pastor Robenildo Lins, pois eu sei das dificuldades para criar uma igreja estruturada. Para mim é uma honra fazer da COMADEPLAN e ter o nosso pastor José Lins e o pastor Robenildo também junto à COMADEPLAN e também o pastor Rinaldo ficou muito feliz de saber do histórico que tem os dois pastores da Ebenézer em Pernambuco. E a nossa COMADEPLAN está se expandindo para vários estados da federação e aqui em Pernambuco temos igrejas filiadas à Convenção não só da capital e Região Metropolitana, mas também de várias cidades do Agreste. É um crescimento saudável agregando igrejas que têm o perfil doutrinário assembleiano.




2 - Há ainda muitas igrejas evangélicas independentes que não integram uma convenção. Qual a sua percepção em relação a essa questão?

R- Partindo do princípio que precisamos parte de institucional com uma boa estrutura e é necessário também que as igrejas pequenas procurem se adequar às leis do país, do contrário ela ficará completamente solitária e no anonimato. E esse isolamento, por vezes, faz com que ela se desvie por vários caminhos por falta de um norte e acaba abrindo muitas brechas doutrinárias. Quando a gente detecta que tem um grupo de irmãos que têm princípios bíblicos e querem um apoio, então nós procuramos ajudar para que eles se regularizem como instituição religiosa. A partir desse princípio ela então é avaliada se tem as devidas condições. A comissão de ingresso da COMADEPLAN, que é ligada à CGAD, tem muitos critérios. Na realidade não é qualquer igreja que pode se filiar. Aqui em Pernambuco há muitas solicitações, mas eles não aprovam o ingresso delas à convenção, porque são igrejas que não adotam o princípio doutrinário que foi ensinado.  Então, a gente está trabalhando muito com essas igrejas menores, que nasceram, muitas vezes, de um ponto de pregação. Eu conheço um caso de uma igreja que hoje tem quase cem membros que nasceu no quintal de uma casa, que foi crescendo e até hoje ninguém procurou se organizar. Nós estamos ajudando, orientando na documentação para que ela possa se filiar a uma convenção. Isso é importante para não ocorrer a proliferação de igrejas independentes sem nenhum princípio doutrinário. Quase toda esquina há uma igreja, mas o problema é que quando não se pertence a uma Convenção, ela corre o risco de se esfacelar, mas  unida à uma convenção ela tem como crescer de forma organizada. Esse é o papel da COMADEPLAN que Deus tem usado para unificar e edificar igrejas e não discriminar. Há outras instituições religiosas com grandes convenções que não abrem espaço e isso muitas vezes prejudica o trabalho de expansão da Palavra de Deus.

3-     Pastor, o senhor inclusive já colocou a importância do papel dessas igrejas menores, que, de certa forma, as grandes estão deixando de fazer. Explique melhor como isso ocorre na prática.

R- Eu falo sempre que, uma igreja centenária, ela começa a ter um papel fundamental na sociedade, mas acaba criando uma estrutura pessoal, às vezes até empresarial, às vezes até institucional muito forte, com muitas normas, muitas regras e cria-se praticamente o meu céu, o meu pedaço, a minha denominação. E vai discriminando todos que chegam, que precisam se adequar ao padrão e modelo institucionalizado. E, às vezes eles se esquecem do seu histórico, do princípio, que era simples, que era amoroso, que era acolhedor, que procurava fazer as pessoas se sentirem bem. Mas hoje, por exemplo, quando há muito recurso se faz um social independente. Não se faz um social para tirar a fome, para ajudar o enfermo. Faz-se, na verdade, pela obrigação imposta pela sociedade. Não é mais um trabalho voluntário. E há, ainda, outros que fazem para ter dedução no Imposto de Renda. Então, eu vejo hoje as grandes igrejas, que Deus fez crescer, na realidade, mas que o sistema administrativo é tão pesado e tão forte, que o lado espiritual do cristianismo de ajudar o irmão, de fortalecer o teu irmão, acaba sendo abandonado. E a gente espera que as novas igrejas tenham essa visão cristocêntrica, mas também social. Não que as igrejas irão solucionar todos os problemas, que é impossível, nem o governo federal tem essa condição, mas o amor faz a diferença. É dividir o que eu tenho com as pessoas. Então eu dou muita ênfase, que a igreja não saia só para a evangelização, ela saia também para o cuidado de detectar a dor e o sofrimento e o amor que está no coração para levar até eles. Então eu creio em igreja que é flexível, que abre as portas para as pessoas, que querem viver de acordo com a Palavra de Deus e assim tem espaço para todo mundo. Agora quando não se quer viver este evangelho, então a culpa não é da igreja, nem da instituição e sim das pessoas que não conseguem ouvir e entender a Palavra de Deus.

4 – Pastor, pelas normas da COMADEPLAN, as mulheres dos ministros recebem o cargo de missionárias, o que não ocorre nas igrejas tradicionais. Como o senhor encara o papel das mulheres missionárias?

R – A COMADEPLAN, assim como a CGADB, tem esse reconhecimento das missionárias, que são as esposas dos pastores, que estão 100% envolvidas no ministério. Como também algumas irmãs que são dedicadas ao evangelho 100%. Elas recebem uma credencial, isso não as faz pastora convencional. A COMADEPLAN não adota que a mulher seja consagrada a pastora. Ela não ministra casamento, não faz cerimônia fúnebre, não ministra a Santa Ceia, mas elas ministram a Palavra de Deus, ministra o aconselhamento, dirige reuniões. Então aquelas que têm talento, que tem vocação no chamado. Nós vemos que há irmãs missionárias que têm muito mais talento do que muitos obreiros. Seja pela maneira dedicada, pela fidelidade com a obra de Deus. Então, a COMADEPLAN pelo seu estatuto interno, de acordo com a CGADB, a reconhece como missionária. É tanto que elas recebem uma credencial de missionária reconhecida nacionalmente pela CGADB. Já as grandes instituições, as grandes igrejas, que existem poucas no Brasil, elas só aceitam o trabalho do ministro. Tá certo que a Bíblia mostra o ministro, o homem. Mas e o papel da mulher, o trabalho delas como missionárias? Elas estão servindo a igreja e muitas vezes, nós a chamamos de “a nossa diaconisa”, porque ela está prestando o serviço de diácono mesmo. Nós da COMADEPLAN, do Ministério Adoração e o da Ebenézer, reconhecemos o trabalho missionário das mulheres. Eu agradeço muito a Deus por esse espaço das mulheres que desenvolvem seu trabalho no ministério. São as verdadeiras missionárias que foram buscar o alimento no Corpo de Cristo para levar às pessoas.


Os pastores Robenildo Lins, Geferson Silva e Severino do Ramo, durante o partir do pão na Santa Ceia do Senhor da Ebenézer
*Tânia Passos Araujo, é jornalista e membro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.
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segunda-feira, 20 de março de 2017

Assembleia de Deus Ebenézer inaugura a congregação de Tamandaré, em Peixinhos, Olinda

20.03.2017
Por Tânia Passos Araujo*

O sexto fruto da Assembleia de Deus Ebenézer

O sol já havia ido embora e a noite estava só começando quando os irmãos se reuniram em frente a mais uma igreja do Ministério da Assembleia de Deus Ebenézer, no dia 18 de março de 2017. A semente cultivada ali na congregação de Tamandaré, em Peixinhos, Olinda, já deu seus primeiros frutos e inicia os trabalhos com 25 membros. O templo é o sexto aberto, em menos de um ano, pelo Ministério Ebenézer.

 O pastor-presidente José Lins ler um texto da Bíblia para a inauguração do templo

Antes de abrir as portas, o pastor-presidente José Lins, nosso plantador de igrejas, leu um texto da Bíblia em 2 Cr 7:15 “De hoje em diante os meus olhos estarão abertos e os meus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar”. O vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, o pastor Robenildo Lins, fez a oração antes da retirada da fita pelas irmãs Edileuza Lins e Ana Lins, esposas dos pastores José Lins e Robenildo Lins, respectivamente.

|As irmãs Ana Lins, à esquerda, e Edileuza Lins, à direita, fazem a retirada simbólica da faixa

Com as portas abertas os irmãos entraram no templo e assumiram seus lugares, as bandeiras do Brasil e de Pernambuco representaram o lugar escolhido por Deus, em uma comunidade pobre da periferia de Olinda, para que a palavra de Deus seja glorificada.



As bandeiras do Brasil e de Pernambuco marcam o plantio de mais uma congregação

O culto festivo deu lugar aos louvores e as vozes se abriram para o céu. Cada momento era uma celebração ao Senhor. A irmã Glauciane Monteiro foi uma das cantoras a exaltar a misericórdia e o amor de Deus.

A irmã Glauciane Monteiro, uma das cantoras da Ebenézer, louva ao Senhor

 O presbítero Júnior Alves também cantou e tocou para Jesus

O presbítero Júnior Alves cantou e tocou em um dos louvores da noite de inauguração

A comissão sob a regência da irmã Ana Lins, também deu lugar à presença do Espírito Santo de Deus com a canção Céu, morada de meu Deus, de Sofia Cardoso.

A irmã Ana Lins regeu o coral da comissão da Igreja da Assembleia de Deus Ebenézer, que prestigiou o evento



Mais do que um novo templo, a congregação de Tamandaré, em Peixinhos, é um resgate das ovelhas que haviam sido abandonadas com o fechamento da congregação que funcionou no lugar por 10 anos. A irmã Odinalva Maria da Silva Melo, 65 anos, conhecida como irmã Nalva, era uma das mais entusiastas com a reabertura da igreja, sob o novo ministério Ebenézer. “A Igreja estava fechada desde novembro (2016) e nós estávamos sem quartel. Para mim é uma alegria ter a minha igreja aberta novamente”, declarou a irmã. 

 Irmã Nalva participava da antiga congregação que foi fechada há seis meses e agora está na Ebenézer

Algumas das irmãs que congregavam na igreja, que fechou no ano passado, participaram da inauguração e foram convidadas pelo pastor-presidente José Lins a também louvar um hino de adoração ao Senhor, entre elas, a irmã Nalva. “Esse é um culto de festa e meu coração está transbordando de alegria”, declarou o pastor José Lins.

Irmãs da  antiga congregação em Tamandaré,  fechada ano passado depois de   10 anos de funcionamento, celebram a reabertura do novo templo

Numa noite de oportunidades, a irmã Neide, também conhecida como “santa casamenteira”, por ajudar na realização de casamentos coletivos, totalizando mais de cem casamentos, aproveitou para ler um trecho da Bíblia em Is 60:1 “Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti”.

Irmã Neide, a "santa casamenteira", deixou um versícilo em Is 60:1

A noite festiva deu continuidade com o louvor da irmã Catharina Nicolly, uma das vozes de ouro da Ebenézer, com a canção Verdadeiro adorador.

A irmã Catharina Nicolly, a voz de ouro da Ebenézer louvando ao Senhor

A irmã Ana Lins, mãe espiritual dos congregados, ao lado da irmã Edileuza Lins, também deu uma palavra de sabedoria e exortação em Ez 37:10 “ E profetizei como ele me deu ordem, então o espírito entrou neles e viveram , pondo-se em pé, um exército grande em extremo”. Após a palavra, ela também louvor ao Senhor.

A irmã Ana Lins, pregou, cantou e se alegrou em Jesus numa noite inesquecível

A leitura oficial da palavra ficou com o evangelista Gilmar Fernandes, que pregou em I Sm 7:12 “Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor”. O evangelista discorreu sobre os vários significados da palavra pedra e ressaltou em Js 4:3 “E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite”.

O evangelista Gilmar Fernandes fez a leitura oficial da palavra de Deus

O pastor e vice-presidente do Ministério Ebenézer, Robenildo Lins, também ressaltou o significado da pedra nos diversos trechos da Escritura Sagrada. “A pedra de ajuda só ajuda quem Deus quer. Foi com uma pedra de Davi derrotou Golias. E foi da pedra que Ele fez jorrar água. A pedra é sinal de marco. Foi sobre a pedra que Ele recebeu vários sacrifícios”, detalhou o pastor.

O pastor Robenildo Lins, vice-presidente Assembleia de Deus Ebenézer também pregou no culto festivo

O culto terminou com a confirmação do Espírito Santo na obra do Ministério Ebenézer com a entrega de duas almas para Jesus. Um casal emocionado atendeu ao chamado de Deus e recebeu as bênçãos da igreja sob a direção do pastor-presidente José Lins. Duas novas vidas que se abrem para um novo caminhar em Cristo Jesus.

Duas almas se entregaram para Jesus na noite de inauguração do templo de Tamandaré

No dia seguinte à inauguração do templo, no culto da família, tomou posse o casal que irá dirigir a congregação de Tamandaré, em Peixinhos, o presbítero Valdir Nascimento Pereira e a sua esposa Ana Paula Nascimento Pereira. O pastor-presidente do Ministério Ebenézer, José Lins, a sua esposa, Edileuza Lins, estiveram no culto para empossar os novos dirigentes do templo.

O casal Valdir Nascimento e Ana Paula Nascimento, com os filhos, ao lado do casal, à direita, o pastor-presidente José Lins e a sua esposa Edileuza Lins


*Tânia Passos Araujo é jornalista e membro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco

segunda-feira, 13 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé. A tempestade que mudou a minha vida

08.03.2017
Por Tania Passos*

A tempestade que mudou a minha vida

“E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.” Mt  7:25


Há um ano, por volta de março de 2016, a minha vida sofreu um grande rebuliço. A tempestade que se abateu sobre mim e a minha família, com minha brusca saída da Assembleia de Deus de Abreu e Lima, após anos de dedicação ao Ministério, onde o meu nome foi duramente caluniado, parecia o fim do meu chamado espiritual. Mas quando Deus tem um negócio com o homem, Ele age segundo os seus próprios desígnios. O que eu não sabia é que, na verdade, fui tirado pela mão forte de Deus para fazer outra obra, dessa vez na Assembleia de Deus Ebenézer, um Ministério que tem a missão de levar a Palavra de Deus nas comunidades mais longínquas.

 Não foi fácil entender o que Deus queria para minha vida. A dor e a humilhação pareciam não ser possíveis de suportar, mas Deus sabe até onde nos provar e saí bem mais fortalecido dessa batalha espiritual. Com ajuda de Deus, da minha família, dos amigos que chegaram na hora mais difícil da minha vida, do apoio incondicional da minha esposa Ana Lins, para  continuarmos a obra que o Senhor Todo Poderoso nos confiou.


O sentimento de injustiça que havia tomado conta de mim foi substituído pelo da esperança. A justiça, diz a palavra de Deus, cabe ao Senhor ( Lc 18.7) e não há nada encoberto que não será revelado (Lc 12.2). Não cabe a mim buscar justificação diante dos que me caluniaram. Deus está no controle e Ele é quem me justifica.

Vou dedicar todo o tempo que Deus me conceder para ganhar mais almas para Jesus  e cuidar das  muitas ovelhas do Senhor, e creia irmãos, Jesus tem pressa. A obra Ebenézer prospera a olhos vistos para honra e glória do Nosso Senhor Jesus Cristo. E muito mais ainda tem pela frente. A chegada do pastor José Lins, o nosso plantador de igrejas, foi o bálsamo que Jesus havia nos reservado para dividir o peso da obra. E ele chegou com sede de implantar igrejas. Com a experiência de fundar igrejas pelo interior do estado, o pastor Lins traz para a Ebenézer não apenas sua experiência, mas, sobretudo, o seu conhecimento na palavra de Deus e seu testemunho de vida e de fé, ao lado da esposa Edileuza Lins.

O pastor José Lins, assumiu o seu lugar de destaque no ministério e é nosso pastor-presidente e eu o seu vice, com muito orgulho e satisfação. Em maio de 2016 completa um ano da abertura da primeira Igreja da Assembleia de Deus Ebenézer no Alto da Conquista, em Olinda. Depois foi a vez da congregação de Maranguape II, em Paulista. Em seguida foi aberta a igreja de Beberibe (sede provisória), no Recife. Abrimos depois a igreja de Jardim Atlântico, em Olinda. Houve em seguida a mudança da sede em Beberibe para Integração (ao lado do Terminal de Xambá), Olinda, depois foi aberta a igreja de Sítio Ouro Preto, também Olinda. E em março de 2017, será inaugurada a de Tamandaré (próxima à Rádio Tamandaré, na presidente Kennedy). E, neste primeiro trimestre, abriremos ainda a igreja da Alameda Paulista, que está ainda nos preparativos, e a igreja de Jardim Brasil V, também em Olinda.


E Deus já nos sinaliza para outros caminhos que ainda estão por vir, pois Ele está no controle de tudo e a tempestade que se abateu na minha vida é hoje uma bonança que prospera para a  glória e honra do Nosso Senhor Jesus Cristo e o  crescimento da igreja de Deus.

*Entrevista dada á jornalista Tânia Passos que é também membro da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco. 
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domingo, 12 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé. Meu encontro com Ana e o Senhor Jesus

09.03.2017
Por Tânia Passos*

Meu encontro com Ana e o Senhor Jesus

 Quatro anos depois de ter saído da igreja, eu conheci Ana e voltei a servir ao Senhor Jesus. Ela havia me visto primeiro. Na época eu tinha o cabelo grande e, talvez por isso, tenha me destacado dos demais. A empatia foi recíproca e uma semana depois, nós já estávamos namorando e eu voltei para a igreja. O meu pai, nesse tempo, era dirigente da Campanha Evangelizadora de Paratibe III. Eu firmei um compromisso com Jesus e com ela. E após oito meses de namoro e noivado, nos casamos, até o dia de hoje. 


Quando eu conheci Ana, eu era funcionário da Prefeitura de Abreu e Lima, depois fui trabalhar como motorista na fábrica de colchões na confecção Márcia Cristina do saudoso pastor José Flor. De lá, ele me levou para a casa do pastor Isaac, que foi quem fez meu casamento. Ainda novo, ele disse a mim: “Eu lhe conheço. Você é o filho do irmão Lins”. E em seguida perguntou: Você quer durar aqui? Eu disse sim e ele completou: “Veja e não veja. Escute e não escute”. 


Mas eu tive oportunidade, eu fui motorista da igreja, também fui motorista do pastor Isaac por um período, também no período da sua doença. Então eu fiquei desempregado e passei pela mesma situação de quando era solteiro, só que dessa vez casado e com dois filhos e a minha esposa grávida de gêmeos. Eu morava numa casa alugada na Rua Henrique Dias, na Matinha, em Abreu e Lima, e fazia parte da igreja da Matinha e o pastor me separou para ser auxiliar da igreja e eu não queria e tirei minha ficha. Eu não queria ser nada na igreja, pelo o que eu via meu pai passar e pelo  que eu estava passando e continuei ainda passando por uma situação muito complicada de prova. 

Não tinha como pagar o aluguel da casa. Não tinha para onde ir, minha esposa começou a ter complicações na gravidez. Ela foi internada no hospital do Imip. Eu tinha começado um emprego em uma firma de gás e pedi a um amigo para levá-la ao hospital. E ela perdeu os dois bebês aos cinco meses de gravidez e quase que ela também vai embora. O tempo passou, os meninos cresceram, eu não queria ser pastor. Quando eu fui me visitar meu pai, lembrei que Deus já havia usado alguém para minha sogra quando disse que um dos dela estava indo embora e nós fomos morar em Limoeiro. 

Fomos ajudar o pastor Lins a construir a igreja de Limoeiro e de lá conseguiu novamente outro emprego e voltei para a Rua 47 em Caetés III. Passou um tempo e eu fui consagrado para o presbitério e fui dirigir uma igreja em Caetes III na Rua 51. Fiquei lá um ano e sete meses, depois desse período fui consagrado como evangelista,  fui transferido de Caetés III e fui enviado para Olinda para a igreja da presidente Kennedy. Já nesse período da transição de Caetés III para lá, eu trabalhava na empresa Cidade Alta, eu tive que abnegar do emprego, eu fiz um voto a Deus. 

O pastor Roberto pediu para eu sair para se dedicar à igreja e mesmo assim, eu vim com a minha família, trabalhar na igreja, desempregado, e como estava sendo provado por Deus,   passei dois anos e meio sem receber nada da igreja. Fui mantido pela cesta básica da igreja  e também do irmão Ednaldo que doava dez cestas e uma era minha até o dia que a igreja resolveu me colocar na folha de pagamento. Passei a ser pastor depois de três anos já consagrado na área. Comecei dirigindo seis igrejas, depois passamos para quinze. Depois chegamos a vinte congregações. 

*Entrevista dada á jornalista Tânia Passos que é também membro da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco. 
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sexta-feira, 10 de março de 2017

Pastor Robenildo Lins, uma história de fé, em 4 capítulos

10.03.2017

Convido os irmãos a uma reflexão sobre as provações de Deus na vida do pastor Robenildo Lins. Sua história é um testemunho de fé que nos ajudará no nosso crescimento espiritual. Em menos de um ano, sua  vida e da sua  família, foi completamente mudada em um verdadeiro rebuliço, que parecia o fim, mas era um novo começo.

Pastor Robenildo foi chamado para uma grande obra, e Deus sabia que tudo que este servo do Senhor passou,  era uma preparação para o que está acontecendo hoje. A  história real de sua vida será dividida em quatro capítulos,  para facilitar a leitura.

Os textos narram os acontecimentos passados e recentes da vida dele.  E para melhorar a reflexão dos irmãos, será divulgado um capítulo por dia. Espero que esse testemunho de fé e de vida sirva para o fortalecimento dos irmãos no nosso Senhor Jesus Cristo.

Tânia Passos*

Capítulo 1

A importância do pastor Isaac nas nossas vidas


Pastor Isaac Martins foi meu principal referencial de fé.

      A lembrança que tenho do início da história da minha família vem do Engenho Maranguape, que hoje se chama Mutirão. Quando meu pai saiu da casa da minha avó paterna e trocou um veículo modelo Variant, que ele tinha, por uma casa em Maranguape II, na Rua 15. A gente morou lá um período e saiu de lá para Caetés III, em Abreu e Lima, quando a vila estava sendo formada. E, nesse período, que ele trocou a casa de Maranguape por essa em Caetés, ele estava desempregado e com quatro filhos. Mas foi lá em Caetés III, que começou a nossa vida espiritual. 


Pastor Isaac, ( primeiro à esquerda) na distribuição do sopão.
No final da década de 1980, nós fizemos uma decisão de aceitar Jesus, mesmo sendo descendentes  de família evangélica. Toda a família, meus pais e os quatro filhos, fizeram no mesmo dia a confissão de fé. Nós passamos a frequentar a antiga Igreja da Assembleia de Deus de Abreu e Lima, que era presidida na época pelo pastor Isaac Martins. 

Teve início então, uma trajetória de provas, mas também de vitórias espirituais. Foi um tempo difícil porque meu pai passou quatro anos e seis meses desempregado em uma época muito sofrida para toda a família e, em especial para o meu pai. Mas também foi uma época em que conhecemos a importância da ação social da igreja, que mudou nossas vidas.
Antigo templo-sede da Assembleia de Deus em Abreu e Lima
A igreja tinha um colégio chamado Neusa Rodrigues e o saudoso pastor Isaac fazia uma ação social em que entregava à comunidade e aos irmãos um sopão e eu fui um dos que foram buscar várias vezes o alimento para a nossa família. Nós fomos mantidos pela igreja por um bom tempo, tanto com ajuda de alimentos, mas também de roupas, que o pastor Isaac trazia do exterior e fazia as doações. 


Pastor  Isaac, um servo de Deus compromissado com a ação social da igreja.
O pastor Isaac fazia questão de usar a influência que ele tinha no exterior para conseguir doações de roupas, remédios e alimentos para ajudar as famílias mais necessitadas e a nossa família era  uma delas. (Ele trazia de fora e nunca levava nada daqui para fora e muito menos em benefício próprio) E é esse exemplo do pastor Isaac que queremos seguir, agora no Ministério Ebenézer. Quero oferecer para outras famílias o que eu já recebi um dia. A ação social da igreja é importante, na medida em que leva também o pão da vida, que é a Palavra de Deus. 

O sentido da transformação interior só ocorre com ajuda do Espírito Santo. Eu sou fruto do trabalho social da igreja e vejo hoje que muitas igrejas podem fazer mais e não fazem, isso entristece e eu quero fazer como gratidão a Deus.O pastor Isaac Martins é um referencial não só para mim, mas para toda a família assembleiana de Abreu e Lima, da qual, com muita alegria,  fiz parte até  o dia  em que Deus me chamou para continuar fazendo Sua Obra na Assembleia de Deus Ebenézer.

*Tânia Passos é jornalista e membro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.
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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Submissão, um princípio criado por Deus como modelo para nossa vida

26.02.2017
Postado por Pr. Robenildo Lins, 25.02.17
       
  
Introdução
    Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.
I. Princípio Divino
    Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".

    "Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
    Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
II. Princípio Satânico
    "O arcanjo transformou-se em Satanás quando tentou usurpar a autoridade de Deus, competir com Deus, e assim se tornou um adversário de Deus. Foi a rebeldia que provocou a queda de Satanás" (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade do Senhor. O princípio de rebelião é passado a todos os homens depois da queda de Adão. Este princípio o Senhor abomina: é como feitiçaria.
    Sempre que alguém peca contra a autoridade de Deus, peca diretamente contra o Senhor. Não podemos permitir espaço para rebeldia em nossas vidas. Temos que vivê-las em completa santidade, assim como Jesus, que em nada foi rebelde ao Pai. Ele vivia, como vive, para agradar ao Pai e em tudo lhe ser submisso.
III. Autoridade Delegada: Rm 13.1
    O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto. Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas , mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
    Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
    O Pai enviou o Filho (Jo 4.34).
    O Filho veio (Jo 16.28).
    O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29).
    O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26).
    O Espírito Santo veio (At 2.16-17).
    O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).
    A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é o cabeça e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
    Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
A. Deus Delega Autoridades em Todas as Áreas da Vida:
  • Civil: Rm 13.1-3.

  • Trabalho: Ef 6.5-6; Tt 2.9-10; 1 Tm 6.1-2.

  • Família: Ef 5.22-24; 6.1-4.

  • Igreja: 1Co 12.28
Todo discípulo do Senhor, onde estiver, procura saber quem é a autoridade, para a ela se submeter. Não há espaço para o "super-espiritual".
B. O Problema do Super-Espiritual:
Quem é este ? É aquele que aparenta espiritualidade, mas esconde uma grande rebelião e que traz muito dano ao corpo de Cristo. O super-espiritual costuma dizer: "Eu só obedeço a Cristo, o Senhor. Não estou sujeito a nenhum homem!" Isto é loucura. Toda vez que se diz "Deus, quero te obedecer", o Senhor responde bem claro e preciso: "Ótimo! Então, obedeça ao teu marido, teu pai, teu chefe, teu pastor!" Aí aparece o super-espiritual declarando: "Não, eu só obedeço ao Senhor, a ninguém mais. Só obedeço o que tu me falares pessoalmente!" E, o Pai, responde com toda firmeza: "Mas o meu desejo é que me obedeças através deles". Regularmente escutamos esta outra resposta: "Você não sabe quem é o meu marido, pai, chefe". Ou ainda: "Meu marido é um alcoólatra, meu pai é incrédulo…"
É inadmissível declarar obediência a Deus e não às autoridades por Ele delegadas. Sempre que obedecemos às autoridades delegadas estamos submissos a Deus, estamos agradando ao Pai. Obedecer somente quando se concorda não é espírito de submissão. É rebeldia e independência. Importa que, concordando ou não com a ordem, a obedeçamos de coração. É assim que se age perante Deus.
Enquanto não reconhecemos as autoridades delegadas sobre nós, não chegaremos à maturidade nem ao alvo. Precisamos de guias que nos levem pelas mãos, para que não fiquemos no caminho, sem atingirmos o alvo: "...jazem nas estradas de todos os caminhos, como o antílope na rede" (Is 51.17-20). Os homens esperam que a igreja apareça e os tome pelas mãos, guiando-os, levando-os pelo caminho em que devem andar.
IV. Submissão, um Princípio de Deus
A. O que é Submissão? 
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos? Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8). 
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
B. Os Frutos da Sujeição.
Quando o homem vive no princípio de submissão às autoridades delegadas por Deus, ele desfruta de benefícios desejados por todos os homens, a saber:
  1. paz, ordem e harmonia no corpo de Cristo;
  2. edificação e formação de vidas;
  3. unidade e saúde na igreja;
  4. cobertura e proteção espiritual.
V. Autoridades Delegadas na Igreja.
    A igreja de Cristo é governada por Cristo e, não, pelo povo. Não existe democracia na igreja, porque a igreja não é do povo, é de Deus. O que existe é a teocracia: o governo de Deus através de suas autoridades delegadas.
    É impossível edificar a alguém que não se submete à autoridade. Não há nada mais frustrante do que apascentar "cabras e bodes". Um filho espiritual obedece naturalmente.
A. Quem são as Autoridades Delegadas na Igreja?
    1. Cristo : Ef 1.20-22.
    2. Palavra : Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
    3. Apóstolos : At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
    4. Pastores : Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente claros, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
    5. Paterna : Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
    6. Guias : 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
    7. Uns Aos Outros : Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.

B. Estar Sob Autoridade Realça a Personalidade 
Ser submisso não aniquila, nem castra a personalidade de ninguém. Pelo contrário, realça a vida de qualquer um. Cristo foi o tempo todo submisso, humilde, sempre servindo. E o que ocorreu com Ele? Jesus Cristo recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9).
"As palavras que vos digo não vos digo por mim mesmo" (Jo 14.10). Os escribas eram "papagaios", mas Jesus tinha autoridade porque estava sob a autoridade do Pai (Mc 1.22). A autoridade que tinha para perdoar os pecados vinha da submissão ao Pai (Mc 2.10). A autoridade dinâmica que Jesus teve extrapolou as tradições. Teve coragem para isto, porque estava sempre sob a autoridade do Pai (ex.: os cambistas no templo, Jo 2.13-16).
Deus quer uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus, por isso nos coloca a todos sob o seu princípio de Autoridade e Submissão. Aleluia!
VI. Qual é o Propósito da Autoridade na Igreja?
Para cumprir a grande comissão: "Ide, fazei discípulos…" (Mt 28.19-20). A autoridade está para ensinar, educar na justiça, instar, aconselhar, ordenar, corrigir, consolar, repreender, disciplinar, animar e abençoar (2Tm 2.2; 3.14-17; 4.1-4; Tt 2.11-15; 3.8-11).
VII. Ser Autoridade Delegada Por Deus
    Somente aquele que está sob autoridade na igreja poderá receber autoridade. Não é possível ser autoridade e ser independente. O exemplo é o que respalda a autoridade.
    No mundo, "os governadores dos povos os dominam" e "os maiorais exercem autoridades sobre eles" (Mt 20.25). Além do mais, são sempre servidos. No Reino de Deus, paradoxalmente, é bem diferente: a autoridade é para servir: "quem quiser ser grande entre vós. será o que vos sirva" (Mt 20.26-27). A motivação da autoridade deve ser sempre o serviço. Não podemos usar a autoridade que recebemos em benefício próprio.
VIII. Conclusão
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.


"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1.*****