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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Médicos e enfermeiros hindus se convertem a Cristo apos verem a cura de um pastor

25.11.2019
Do portal GOSPEL MAIS, 23.11.19

Alcançar pessoas pelo testemunho de sinais e maravilhas foi um dos meios utilizados por Jesus Cristo durante o seu ministério na Terra, algo que para muitos cristãos continua ocorrendo até os dias de hoje. Na Índia, por exemplo, uma equipe inteira de médicos e enfermeiros hindus se converteu após ver a cura milagrosa de um pastor evangélico.

O pastor Kumar e outros três membros da sua igreja foram vítimas de um ataque feito por radicais hindus em setembro passado. Infelizmente, o crescimento do ultranacionalismo na Índia tem sido acompanhado pela perseguição religiosa às religiões consideradas “estrangeiras” no país, como o cristianismo, muito embora a fé cristã exista desde o início do primeiro milênio.

Como resultado, Kumar e as demais vítimas do ataque foram levados para o hospital mais próximo em estado grave. Os dois membros da igreja liderada por Kumar receberam alta duas semanas depois, mas o líder religioso permaneceu internado.

Os médicos identificaram um problema na coluna do pastor através de um raio-x. Segundo os profissionais, seria necessário fazer uma cirurgia, caso contrário Kumar poderia ficar paraplégico.

Kumar, no entanto, disse acreditar que seria curado por Deus e, de fato, no dia seguinte os médicos fizeram um novo raio-x e nada foi encontrado na coluna do pastor, para a surpresa de todos os médicos e enfermeiros hindus.

“Sem dúvida, é uma obra poderosa do meu Senhor”, lembrou o pastor Kumar para a equipe do hospital, segundo informações do ministério Bíblias para o Oriente Médio. Surpresos, os médicos ainda repetiram o exame de raio-x para tentar encontrar algum erro diagnóstico, mas ele serviu apenas para confirmar a cura do líder evangélico.

“É um grande milagre do seu Senhor”, disseram os médicos. Diante disso, o pastor reuniu a equipe de saúde hindu e explicou a origem da sua fé, assim como o motivo da sua cura. Um por um, todos da equipe se converteram a Cristo, incluindo médicos e enfermeiros.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/medicos-enfermeiros-convertem-cristo-cura-126392.html

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

DIÓTREFES, UM MAL OBREIRO.

24.08.2018
Postado por Pr. Robenildo Lins

TEXTO 3 JOÃO 1-15

 “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura entre eles a primazia, não nos recebe...”. 3 João 9-11.

A fraqueza do indivíduo pode conduzí-lo a comportamentos que comprometam tanto a si quanto as outras pessoas, inclusive a própria obra de Deus. Essas coisas têm acontecido com muita frequência, principalmente no meio cristão, onde também existem pessoas de todas as naturezas, boas, ambiciosas, egoístas e desobedientes etc. O Apostolo João escreve a terceira carta a uma das igrejas do qual ele era presbítero para tratar de assuntos atinentes aos problemas existentes naquela igreja. Trataremos nesse assunto sobre o teor da carta e o péssimo exemplo do obreiro Diótrefes, bem como o belo exemplo dos obreiros Gaio e Demétrios. Esse assunto é de grande acuidade para os dias de hoje, a péssima conduta de Diótrefes serve exemplo para todos obreiros, principalmente os que aspiram e outros iniciantes.

I. Endereço da carta

A carta foi escrita por João provavelmente em Éfeso nos anos 90 d.C. dirigida ao amado Gaio, presbítero da igreja, ele foi mencionado na Macedônia como sendo companheiro de Paulo em sua terceira viagem missionária, Gaio se mantinha fiel ao ancião daquela igreja “João”, por essa razão ele recebeu elogios. Três personagens são citados por João na carta: Gaio, Diótrefes e Demétrio.

II. O propósito da carta

Corrigir problemas existentes naquela igreja, e enfrentar um obreiro chamado Diótrefes, esse obreiro gozava de grandes prestígios naquela igreja, mas nele havia algo ruim que precisava ser corrigido (1) Não considerava a liderança de João; (2) Era egoísta, toda primazia seria para ele; (3) Não era hospitaleiro para com os professores missionários que por ali passavam. Na carta João aborda a responsabilidade pessoal envolvendo falsos ministros.

III. Quem era Diótrefes?

Não se sabe muito sobre ele, porém Diótrefes era convertido ao cristianismo e aspirava ser líder da igreja e excluir qualquer outro que ameaçasse a sua liderança. O significado do seu nome era “alimentado por Júpiter” ou Zeus, deus da mitologia greco-romana. Diótrefes era cheio de superstições pagãs, e ambicioso por glórias humanas, ele cresceu orgulhoso, arrogante e apinhado de prepotência, incapaz de respeitar as autoridades, principalmente as da igreja na época, o apóstolo João foi um deles. Diótrefes foi atraído pelo cristianismo e professou a sua fé em Cristo e tornou-se membro da igreja local, ele passou a ter uma grande influência na igreja até chegar a ser ordenado a Ministro do Evangelho. 

Elevou-se entre as lideranças da igreja, mas havia algo que estava guardado no seu coração, o ciúme doentio ao ver a influência do apostolo João como líder da Igreja, ele aspirava altas posições, era indomável, presunçoso e orgulhoso e não aceitava João, pressupõe que ele era quem aparecia diante das outras pessoas como líder da igreja e tinha algumas atitudes estranhas e inconvenientes, com essas atitudes ele prejudicava o bom andamento da obra. A carta endereçada a Gaio pedia-lhe que houvesse hospitalidade para com os missionários que por ali passassem, já que Diotrefes não os recebiam, ele era ciumento gostava exercer a primazia, ele sempre procurava estar em destaque, esse era o seu prazer, ele não punha em pratica os ensinamentos de Jesus (Mc 10.44), além do mais ele não estava disposto a sofrer pela Igreja, mas se ufanava através dos trabalhos fundados pelo outros. Demonstrava defender a justiça social, com isso ele promovia a justiça própria e não a divina.

As pessoas com características de Diótrefes sempre busca aquilo que é do seu interesse, ele fingia que estava a serviço de todos, mas arquitetava a tomada do poder para sustentar a sua primazia, para isso ele tinha habilidade, influenciava as pessoas com a finalidade de alcançar a supremacia, usava a demagogia como muitos usam nos dias de hoje, ele só pensava em si, cuidava dos seus próprios interesses. Diótefes era do tipo de obreiro que não comparecia as reuniões que tivesse a frente outra liderança, e quando estava presente tratava com descaso quem estivesse liderando a reunião, como também os trabalhos organizados pelos outros colegas, ele desestimulava qualquer pessoa que tivessem interessadas ajudar no desenvolvimento da Igreja e do evangelho, o que ele mais gostava era de ser louvado, se fosse hoje, certamente ele gostaria de está na mídia, na televisão, jornais, nas redes sociais, ou seja, nos meios de comunicações sendo aplaudido por todos, entretanto o egoísmo estava arraigado no seu coração, pessoas assim não se contentam com nada e nessa corrida menospreza as outras pessoas.

IV. O desprezo a João

Obreiro egoísta despreza o seu líder espiritual e subestima os colegas, contrariando todo o princípio cristão. Diótrefes não considerava João, mesmo sabendo que ele havia sido discípulo do Senhor, embora os demais membros da Igreja tivessem uma grande consideração a João como “pai espiritual” menos Diótefes, principalmente quando o ouvia pregar, enquanto João pregava, ele resmungava, era um procedimento maligno, não aceitava os enviados de João, muito menos ouvi-lo pregar e visitar a igreja, mas a admirável coragem de João não retrocedia e nem se intimidava com tais atitudes de Diótrefes. João era obreiro de verdade e tinha convicção de sua chamada. O mau comportamento de Diótrefes é de grande valia para os dias de hoje, principalmente em relação a aqueles que desejam o episcopado.

Devemos ter muito cuidado para não agirmos da mesma maneira de Diótrefes. Consideremos os homens de Deus, deixe de lado toda arrogância e exaltação prefira o caminho da humildade, apreenda o que disse o apóstolo Paulo: - “cada um considere o seu irmão superior a si mesmo” (Fp 2.3), o obreiro tem a responsabilidade de servir de modelo para o rebanho. O obreiro Diótrefes não tinha atributos para viver em harmonia, era um dominador e brigão, ele não reconhecia a legitimidade de João como apóstolo de Cristo, pois ele queria ter a primazia de apostolo no lugar de João, em compensação havia na igreja dois obreiros que foram elogiados por João por terem comportamentos excelentes Gaio e Demétrio, estes eram obreiros de verdade. Os bons obreiros com seus bons exemplos podem contagiar os mais novos.
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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Em um culto cheio unção do Espírito Santo, a Ebenézer de Pernambuco agradeceu a Deus por mais um aniversário do pastor Robenildo Lins e da missionária Ana Lins.

23.07.2018
Por Irineu Messias, 30.06.18


Pastor Robenildo Lins, fazendo seus agradecimentos durante o culto que celebrou diante de Deus, seu aniversário e de sua esposa, missionária Ana Lins


A Comissão do Círculo da Oração do templo-sede, fez uma linda homenagem ao casal aniversariante
Na noite do segundo dia do Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus Ebenézer, sábado, 30 de junho, foi realizada uma solenidade de agradecimento a Deus, por mais uma data natalícia  tanto do vice-presidente da Igreja, pastor Robenildo, como de sua esposa, missionária Ana Lins.



Missionária Ana Lins fazendo seus agradecimentos. Assista o vídeo abaixo:

Obreiros, dirigentes de órgãos se revesaram durante o culto, agradecendo a Deus, pela vida do pastor Robenildo e sua esposa, reconhecendo em ambos a comprovação da chamada divina para cuidar da Obra do Senhor.

O presbítero Erivaldo Lins, da Assembleia de Deus Betel e irmão do pastor Robenildo,felicitou-o por mais uma data natalícia. Assista seu depoimento no vídeo abaixo:




Pastor José Lins, fala de sua alegria de ter um filho como o pastor Robenildo que sempre lhe atendeu nos muitos momentos em que dele precisou.
Dirigido pelo presidente da Igreja, pastor José Lins, que prestou sua homenagem tanto pastor, mas também como pai, assim como sua mãe, missionária Edileuza Lins, que reconheceu a marca da chamada de Deus na vida  de seu filho  e de sua nora, missionária Ana Lins, a quem considerou também como uma filha. Seu irmão, presbitero da Assembleia de Deus Betel, em Olinda,também felicitou  o pastor Robenildo e esposa por mais um ano de vida, destacando a firmeza espiritual do casal , que mesmo em meio às provações,nunca desistiu fazer a vontade de Deus.

Irmã Cineide, dirigente do Círculo de Oração, templo-sede..Representou todas as dirigentes dos Circulos de Oração da Ebenézer. Abaixo o video com sua fala de gratidão a Deus pela vida do casal aniversariante.
Irmã Cineide, dirigente do Círculo de Oração do templo sede da Ebenezer representou as demais dirigentes dos Círculos de Oração da Ebenézer.


Presbítero Harlesson Gonzaga felicitou o pastor e esposa em nome de todos os obreiros.

Em seguida obreiros de várias congregações da Ebenézer também agradeceram a Deus pela vida do pastor Robenildo e sua esposa, missionária Ana Lins, destacando a grande dedicação de ambos pela Obra de Deus. Seus pais, pastor José Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, e a Missionária Edileuza Lins também falaram da alegria de contemplar as bênçãos de Deus na vida de seu filho Robenildo, e de seu outro filho,  Pb.Erivaldo Lins, presente no evento.


Missionárias e esposas de obreiros louvaram a Deus, agradecendo por mais um ano de vida do casal Lins
As congregações da Ebenézer compareceram em peso para agradecer a Deus pelo aniversário do pastor Robenildo Lins
Foi uma noite de gratidão a  de Deus e muita unção do Espírito Santo, onde alegria era patente no rosto de cada irmão e irmã, por mais uma data natalícia na vida tanto do pastor Robenildo Lins e a Missionária Ana Lins.

O culto foi finalizado com a mensagem do pastor Robenildo Lins agradecendo a Deus e a todos quanto o ajudaram e continuam ajudando na constituição e na consolidação da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, obra disse ele, que muito achavam que eram "sementes jogadas ao vento",mas que Deus confirmou e ampliou, chegando até a Argentina, e brevemente em Brasília, afirmou pastor Robenildo,  em sua fala ao final daquele culto tão abençoado pelo Senhor Jesus Cristo.

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quarta-feira, 18 de julho de 2018

DIARIO DE PERNAMBUCO: Os desafios de cumprir o 'Ide pelo mundo'

18.07.2018
Do portal do DIARIO DE PERNAMBUCO, 23.06.18*
Por Tânia Passos**


O Brasil é considerado um dos melhores países para exercer a crença que se deseja seguir, mesmo com os casos de intolerância. Por ser um país laico, a liberdade de escolha é assegurada. As maiores dificuldades em cumprir a ordenança de Jesus registrada no evangelho de Marcos 16:15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”, depende, sobretudo, da medida da fé da cada cristão. O difícil é evangelizar nos países onde não há liberdade de escolha e os missionários correm risco de morte. 

Pastor Rinaldo Alves dos Santos

O pastor Rinaldo Alves, que preside a Convenção dos Ministros do Planalto Central (Comadeplan), em Brasília conta que há missionários da convenção em países da África, Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Espanha, França e Portugal. E é na África onde a situação dos missionários é mais crítica. “Em Burundi há dois missionários nativos, que são muito perseguidos. O pastor de lá já foi açoitado e sequestrado, mas eles permanecem na obra porque sabem que é obra de Deus e ele têm a missão de resgatar almas que estão perdidas”, destacou o pastor. 

Pastor José Lins, durante a COMADEPLAN 2018

O maior missionário da Bíblia é o apóstolo Paulo que abriu as igrejas de Éfeso, Colossos, Tessalônica, Coríntio, Gálatas, Filipo e Roma. “O próprio Paulo foi perseguido e preso em Roma, que era inclusive a terra dele. Parte das cartas do apóstolo Paulo foi escrita da prisão, onde ele ficou até ser degolado. Ele sabia que iria morrer e permaneceu fiel até o fim. Na carta a Timóteo ele diz ‘Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé’. (2Tm 4:7)”, ressaltou o pastor José Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer.

NOTA:

*A matéria original não consta as fotos acima.Foram inseridas pelo Editor do blog.

**Tânia Passos é jornalista e missionária da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

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Fonte:http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/noticia/suplementos/educacaoereligiao/2018/06/os-desafios-de-cumprir-o-ide-pelo-mundo.html

Por que ir à escola bíblica dominical?

18.07.2018
Do portal ULTIMATO ON LINE, 27.06.18
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá” (Fp 3.15).

O imperativo bíblico de fazer discípulos seguramente inclui a educação cristã. Enquanto caminhamos nessa vida o processo discipular muda de etapas, atinge níveis mais profundos, todavia, não têm fim. Digamos que a formatura se dá no dia em que o discípulo ouvir: “O senhor respondeu: Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e entre na alegria (no repouso) do seu senhor” (Mt25.21). Até que esse bem-aventurado dia chegue, o nosso crescimento deve acontecer: “Seja diligente nestas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso” (1 Tm 4.15). Há ainda um imperativo bíblico mais claro: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18). Portanto, a palavra de ordem é desenvolver: “Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência” (Fp 2.12).

O Senhor proveu à sua Igreja muitas maneiras para que esta educação cristã continuada e sistematizada aconteça ainda hoje. Todas elas passam pelo estudo acurado das Escrituras, independentemente do método a ser utilizado. Grupos pequenos, círculos bíblicos, estudos doutrinários, estudos pessoais nas mais variadas plataformas de Bíblias digitais.

Entretanto, há uma forma preciosa e muito eficaz de desenvolver o discipulado e o conhecimento da Palavra que é a Escola Bíblica Dominical. Essa ‘instituição’ presta um serviço difícil de ser exagerado na formação integral e permanente dos discípulos de Cristo. Com suas classes organizadas para todas as faixas etárias e com um currículo rico que atende aos mais variados interesses e necessidades, a Escola Bíblica Dominical cumpre um papel chave no treinamento dos santos para a realização de seu ministério no mundo.

Não se trata apenas de um estudo formal das Escrituras e das Doutrinas. A Escola Dominical oferece espaço e oportunidade para a mutualidade cristã, o compartilhamento da Palavra, a troca de experiências, a leitura orante das Bíblia e o desenvolvimento da amizade e do companheirismo, marcas essenciais do discipulado cristão.

A Escola Dominical imprime um caráter indelével na alma daqueles que são seus frequentadores assíduos. As lições ali aprendidas com os irmãos mais velhos, mais sábios ou mesmo jovens que possuam o dom de ensinar, nos acompanham a vida inteira. Naturalmente o despertamento da ministerialidade de cada crente, bem como o chamado para o ministério pastoral, passam pela frequência habitual nessa escola bendita. Claro que, como todo processo pedagógico, precisamos sempre atualizar e aperfeiçoar os professores e o conteúdo programático, desde que a substância do conteúdo manifeste o Evangelho e o Senhorio de Cristo sobre a criação.

Um cristão que não valoriza e nem participa da Escola Dominical empobrece uma parte importante de seu caminhar com Cristo e renuncia não sem prejuízos uma parte preciosa para a formação de sua piedade, ética e aprimoramento ministerial. Os pais que por negligência ou preguiça não trazem os filhos desde a mais tenra infância para aprender de maneira lúdica e graciosa os fundamentos da vida cristã, abre mão de uma preciosa promessa bíblica: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6).

Não é verdade que o compromisso com a Escola Dominical se torna uma “prisão” para as nossas manhãs de domingo e um “encarceramento” de nosso senso crítico. Antes, é uma proteção, como um ‘Guard Rail’ em uma estrada sinuosa por entre precipícios. A Escola Dominical tem a missão de nos oferecer ‘proteção’ pelo estudo criterioso e piedoso das Escrituras e das Doutrinas para o nosso viver: “para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo” (Fp 2.15) e “cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” (Fp 1.11).

Meu desejo nessa pastoral é encorajá-lo a frequentar a Escola Dominical, desafiá-lo a trazer os seus filhos para serem educados nas coisas do céu, insistir para que você ofereça à sua família uma educação de qualidade inigualável. Muitos são os mestres e pedagogos desse mundo formando a mente e induzindo os homens a opções e decisões, cujo fim último é a decepção, a desilusão e a morte. Matricule-se na Escola Dominical e aprenda como viver uma vida santa e feliz com Deus, na família e entre irmãos.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-ir-a-escola-biblica-dominical

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

NÃO ADIANTA ESCONDER-SE DE DEUS

2.02.2018
Postado por pastor Robenildo Lins

TEXTO BÍBLICO: “Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que age nas trevas e pensam: Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo? 
Isaías 29:15


Palavra do profeta Isaías a cidade de Davi “Jerusalém” dizendo que ai daqueles que escondem do Senhor os propósito e fazem as suas obras as escondidas, e pensam: E quem nos vê? E quem nos conhece? Esconder algo do Senhor era muito comum, como também das outras pessoas. O primeiro homem que tentou esconder-se de Deus foi Adão (Gn 3:9), mas alguém pode até interpelar, se Deus sabe por que ele perguntou a Adão onde estás? Há três atributos de Deus que revelam todas as coisas (Sl 139:8; Ob 1:4).

A onipresença de Deus

Confirma ele está em todo lugar ao mesmo tempo contemplando os bons e os maus (Jr 16:17; 23:24; Jó 31:4), as suas pálpebras vêem e odeiam todas as hipocrisias, pecados e maus pensamentos dos homens (Sl 11:4; Hc 1:13) os seus olhos estão em todo lugar (Pv 15:3; 2 Cr 16:9). Se Deus é onipresente porque perguntou a Adão onde ele estava? Para Deus nada melhor do que a confissão do próprio homem da sua condição espiritual perante ele, a resposta me escondi porque estava nu (Gn 3:8-11).

A Onisciência de Deus

Deus examina os corações e conhece perfeitamente o que há nele (Rm 8:27), nada é mais enganoso do que o coração do homem, quem poderá conhecer? (Jr 17:9), e o que confia no seu próprio coração é insensato (Pv 28:26), o coração faz plano, mas Deus é quem dá a última palavra  (Pv 16:1-3).

A Onipotência de Deus

Aquele que detém todo o poder, a soberania de Deus é o poder supremo sobre todas as coisas que estão nos céus e na terra, Deus é rei sobre todas as coisas (I Cr 29:11-12). Deus criou tudo a partir do nada (Gn 1:1), pendurou a terra por um cordão chamado nada e deu um giro nela e até hoje permanece girando.

O Poder de Jesus Cristo

O poder de Cristo é irrestrito sobre todas as coisas que estão nos céus e na terra (Mt 28:18), durante o seu ministério ele demonstrou essa autoridade, essa autoridade foi demonstrada durante o seu ministério com curas, ressurreições e sobre a natureza. O poder de Jesus Cristo revela todas as coisas (Mc 4:22; Lc 12:2; Rm 2:16; Hb 4:13). O Espírito Santo também penetra todas as coisas até nas profundezas de Deus (Jo 17:17; I Co 2:10).

Ninguém tente esconder as maldades do seu coração, pois Deus tudo vê, ele conhece os nossos caminhos, o Senhor acompanha os caminhos dos homens (Pv 5:21; Jó 34:11, 21; Sl 11:4; Pv 16:2; Jr 17:10), Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras (Jó 34:11; Rm 2:6; 2 Co 5:10). Tenhamos cuidado, ele virá como um juiz para julgar a cada um segundo as suas obras.
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2018/02/esboco-828-tema-nao-adianta-esconder.html

terça-feira, 8 de agosto de 2017

DIÁRIO DE PERNAMBUCO: A contribuição sagrada de quem tem fé

07.08.2017
Por Ana Paula Neiva

Costume estabelecido ainda na Antiguidade, dízimo segue popular entre religiosos e é pilar de igrejas

Diácono Rivaldo colhendo a oferta da Missionária Magnolia Fernandes
Todo fim de mês era a mesma coisa. A tia e a avó chegavam em casa do trabalho e colocavam sobre a mesa da sala todo o dinheiro que recebiam. Enquanto uma contava a quantia, a outra separava os envelopes para os pagamentos. Um deles era reservado ao dízimo. A secretária Catharina Nicolly da Silva Teixeira, 42 anos, cresceu vendo as tias guardarem 10% do que ganhavam para doar à Igreja, e hoje não poderia fazer diferente. De tudo que recebe juntamente com o marido, o mecânico Leonardo da Silva Pereira, 32, separa o percentual do dízimo.


A contribuição religiosa existe desde a Antiguidade. Em templos do Egito, Grécia e Roma, o pagamento já era feito em 1.500 antes de Cristo. Naquela época, eram aceitas doações de animais, frutas e até armas.


Presbítero Lenardo e sua esposa Catharina Nicolly

Quem faz a doação de forma espontânea acredita que o ato só faz prosperar. Assim, muitos fiéis preservam o hábito, apesar dos problemas financeiros. “A gente dá com o coração, sem intenção de receber nada em troca. Mas já tivemos muitas bênçãos por isso. Vem de onde a gente menos espera”, comentou a secretária Catharina Nicolly. Ela integra a Igreja Ebenezer, no bairro de São Benedito, em Olinda, junto com o marido, que é presbítero(foto acima).

Na igreja da qual faz parte, o casal diz ter o controle de onde o dinheiro é aplicado. “A gente sabe para onde vão os recursos. A instituição sobrevive com o auxílio dos seus fiéis. Se alguém da comunidade precisa de ajuda, a igreja apoia, seja para pagar uma conta atrasada, comprar comida, um botijão de gás. Sempre estaremos de braços abertos. É do dízimo que vem esse auxílio”, explicou.

O pastor Robenildo Lins Ramos considera que o dízimo é a “devolução” do que Deus faz por nós. “É a gratidão, por isso a oferta precisa ser voluntária e não obrigatória. É preciso ter fé”, diz.

Pastor Robenildo Lins
Para ilustrar o poder que acredita que o dízimo tem, Robenildo relembra um fato ocorrido com um membro da sua igreja que trabalhava na obra da transposição do Rio São Francisco, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão. “O irmão recebeu seu salário, e ao sair do serviço, foi assaltado. O ladrão mandou que tirasse a farda e entregasse o dinheiro. Assim o fez. Mas o valor do dízimo, que estava num envelope guardado entre sua roupa íntima, não foi roubado. Mesmo após assalto, esse fiel esteve na igreja para entregar a sua contribuição. Ao chegar em casa, percebeu que, em sua pressa, o bandido havia deixado o dinheiro roubado dentro da própria roupa, que o fiel vestiu. Ele recebeu um livramento. Foi a bênção de Deus”, contou o pastor.

Na Igreja Católica, o dízimo também é repassado pelos fiéis. “A gente não paga uma quantia, a gente empresta a Deus”, define Juliana Almeida, dizimista da Matriz Sagrado Coração Eucarístico de Jesus, no Espinheiro, e coordenadora financeira do templo. Juliana lembrou que o dízimo aparece no Antigo Testemento para ajudar o povo de Levi, considerada uma das tribos mais pobres de Israel.

Na Igreja do Espinheiro, Juliana contribui com dízimo desde 1992. Segundo ela, o que é arrecadado tem três destinos diferentes, como ações missionárias, manutenção do clero e trabalhos sociais. “Aqui na paróquia temos seis funcionários fixos, contratados, pagos com dinheiro arrecadado do dízimo”, esclareceu. Além disso, a igreja mantém a doação de 130 cestas básicas para moradores carentes de comunidades próximas e desenvolve trabalho com alfabetização de idosos.

O padre Damião Silva, da Paróquia de Santo Amaro, em Jaboatão, lembra que, segundo as escrituras sagradas, o valor da doação é estipulado em 10% do que se ganha mensalmente, mas a Igreja Católica não obriga seus fiéis. “O correto seria fazer o pagamento pelo valor da renda, mas temos essa flexibilidade porque há muitas pessoas sem vínculo empregatício”, comentou.

O religioso, no entanto, ressalta que o verdadeiro católico obedece as leis da Igreja. Padre Damião cita o versículo do livro de Malaquias, que ressalta a lei do retorno: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”. 

Curiosidades

  • Na Bíblia, o dízimo é citado pela primeira vez no livro de Gênesis 14, numa referência indireta à prática, quando Abraão oferece parte de seus bens ao rei e sacerdote Melquisedeque. Já na forma destinada à manutenção do culto, o dízimo aparece em Levítico 27.
  • A cobrança foi institucionalizada pela Igreja Católica durante o Concílio de Macon, em 585, quando ficou estabelecido o repasse da quantia de 10% das posses dos fiéis. Entretanto, o rei Carlos Magno estendeu a prática no século 9, principalmente nas regiões conquistadas por ele.
  • A partir do século 18, quando ocorreu a separação entre Igreja e Estado, o dízimo passou a ser um tributo exclusivamente de ordem religiosa. Aos 21 de setembro de 1789, o rei Luís XVI promulgou o decreto que declarava extinta a praxe dos dízimos.
  • No Brasil Colônia e durante o Império, vigorava a contribuição do dízimo, cobrado e em parte administrado pelo Estado, então oficialmente unido à Igreja. Quando do advento da República, a Igreja viu-se privada desses recursos.

Clique na imagem abaixo e veja o fac-símile da matéria do DIÁRIO DE PERNAMBUCO:

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Fonte:http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/suplementos/educacao-e-religiao/2017/07/29/interna_educacaoereligiao,172606/a-contribuicao-sagrada-de-quem-tem-fe.shtml

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

CPAD News: Entrevista com José Wellington Bezerra da Costa

07.08.2017 
Do portal CPAD NEWS

O repórter Jorge de Andrade realiza entrevista exclusiva com o homem que marcou a história da Assembleia de Deus no Brasil, Pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele conta um pouco sobre os 30 anos a frente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). 

   
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=HzAsyb18-_s

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (quarta e última parte)

13.07.2017
Do portal da CPAD NEWS, 04.07.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoA salvação é uma obra inteiramente independente de nossas obras, esforços e méritos. Contudo, o homem tem certas condições a cumprir. Essas condições são a fé, o arrependimento e a confissão.

Fé é a confiança em Deus. Ela se ocupa com Deus, assim como o arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. A fé divisa a misericórdia divina, quando toma-se a mão para receber a salvação (Ef 2.8).

O arrependimento honra a Lei de Deus. Mas, tanto a fé como o arrependimento vêm graciosamente de Deus, para que o homem não tenha de que gloriar-se (At 5.31; Rm 2.4; 12.3; 10.17; At 11.18; Fp 2.13; 2Tm 2.25; Ez 36.27 e Jr 31.3). Bem disse o profeta Isaías que Jeová é a nossa salvação (Is 12.2).

A fé e o arrependimento devem acompanhar o crente em toda sua vida. O primeiro é indispensável ao recebimento das bênçãos; o segundo fá-lo zeloso para pureza. O crente que sabe arrepender-se e humilhar-se aos pés do Senhor é um grande vencedor. Quanto à fé, notemos uma coisa: ela somente opera através do amor (Gl 5.6; Ef 6.23; 2Tm 1.13 e 1Tm 5.8). Há por aí os que se dizem cheios de fé, porém sem qualquer dose de amor divino. É uma anomalia, uma decepção, uma negação da verdade (1Co 13.2).

No tocante à salvação, confissão significa confessar publicamente a Cristo como Salvador. Após crer com o coração (Rm 10.10a), é preciso confessar ou declarar que agora é crente (Rm 10.9-10). Crer Nele sem confessá-lo é flagrante covardia; confessá-lo sem nEle crer é hipocrisia.

Expliquemos: a salvação é uma dádiva ou presente de Deus para nós (Ef 2.8; Tt 3.3 e Rm 6.23). Suponhamos que alguém te ofereça um grande e rico presente, porém suas mãos estão ocupadas com uma porção de objetos inúteis e sem valor, e não queres largar essas coisas para receber esse presente, recusando-o assim. O mesmo acontece em relação a Deus e à Sua salvação. Mas, suponhamos que tu largues tudo e aceites o presente. Nada mereces pelo fato de estenderdes a mão para receber o presente, mas, ao fazer assim, satisfazes a condição para receber essa dádiva. O mesmo se dá em relação à salvação.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/49/a-doutrina-da-salvacao-(quarta-parte).html

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (terceira parte)

12.07.2017
Do portal da CPAD NEWS,22.04.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoSantificação é um ato divino que também ocorre dentro do homem, refletindo logo em seu exterior. Daí a diferença entre santidade – um estado – e justiça – santidade prática, de vida (Lc 1.75). Na operação divina da conversão, a santidade de Cristo passa a ser a nossa santidade (Cl 2.10; 1Co 2.30; Hb 10.10,14 e Rm 8.2). Seus méritos são creditados à nossa conta. Estamos tratando da santificação posicional em Cristo, não da santificação progressiva, no viver diário do crente, como mostrada em 2 Coríntios 7.1 e Apocalipse 22.1.

O resultado da santificação, operada na conversão, é a mudança de vida.

A salvação considerada sob estes três aspectos simultâneos é perfeita. É a salvação no sentido objetivo. Estamos em Cristo (2Co 5.17 e Jo 15.4). Nunca seremos mais salvos do que somos agora. Cristo não fará mais nada para salvar-nos além do que já fez. Ele já fez tudo o que era preciso e possível. Aí está o perigo do pecador rejeitar a Cristo, pois não haverá outro plano divino de Salvação. O atual é eterno (2Tm 1.9 e Ef 3.11). Nem mais outro sacrifício expiatório terá lugar, pois o de Jesus foi perfeito e completo (Hb 9.26; 10.10,12).

Pela santificação em Cristo, o crente é declarado santo. Por ela, o crente entra em boas relações com Deus quanto à sua na¬tureza, pois Ele é santo (1Pe 1.16 e 2Tm 2.21).

Estas três bênçãos – justificação, regeneração e santificação – são simultâneas, no sentido objetivo. As três constituem a plena Salvação em Cristo (2Co 5.17).

A Salvação na experiência humana

Quando falamos de salvação na experiência humana, estamos falando de salvação no sentido subjetivo. O homem como recipiendário e Deus como o doador. É salvação vista na experiência humana. Considerada a salvação sob este aspecto, ela tem três tempos: no passado, justificação; no presente, santificação; no futuro, glorificação.

a) No passado – justificação: É a salvação da condenação do pecado. O crente foi salvo da condenação do pecado. A Bíblia descreve este fato como ato passado (Rm 5.1 e 1Co 6.11). Justificação é o que Deus fez por nós. O crente foi justificado uma só vez. Daí em diante o que ocorrerá é a purificação (1Jo 1.9 e Jo 13.10).

b) No presente – santificação: É a salvacão do domínio e influência do pecado. Santificação bíblica significa basicamente separação para uso e posse de Deus. Uma boa definição é a de Paulo em Atos 27.23: “...do Senhor, de quem sou e a quem sirvo”. Santificação não é apenas a pessoa pertencer a Deus, mas também servi-lo. Se o leitor é um santo de Deus, certamente está servindo a Deus. Há muita santificação por aí que pode ser tudo, menos bíblica.

A santificação posicional, deve tornar-se experimental no viver diário do crente. A santificação é primeiramente interna, isto é, pureza interior, purificação do pecado, refletindo isso em nosso exterior, traduzido em separação do pecado e dedicação a Deus. É um termo ligado ao culto a Deus e consagração ao seu serviço, conforme se vê no livro de Levítico, através de pessoas e coisas, sacerdotes, templo, objetos etc. Quem pensa ser santo deve ser separado do mal e dedicado a Deus para seu uso (2Tm 2.21). A santificação, como aca¬bamos de ver, tem um lado posicional e outro prático: um santo viver.

A justiça é comparada a um vestido (Jó 29.14 e Is 59.17). Mas o corpo, que recebe esse vestido, como deve estar? É razoável um vestido limpo em corpo sujo?

A santificação é o que Deus faz em nós. Nesse sentido, a salvação é progressiva. Uma criança nova é perfeita, mas não é adulta. Uma frutinha é também perfeita ao formar-se, mas não é madura (Ef 4.13). Tendo sido justificado, o crente progride e prossegue para a perfeição, de que em seguida nos ocuparemos. Portanto, ao estudarmos a santificação precisamos vê-la quanto à posição do crente em Jesus Cristo, e quanto ao estado do crente em si mesmo.

c) No futuro – glorificação: Será a salvação da presença do pecado em nossa vida. A glorificação é a inteira conformação com Jesus Cristo (Rm 8.23 e 1Jo 3.2). É a perfeição do crente. Na glorificação, a salvação envolverá o corpo físico, então glorificado. Estaremos ressuscitados. Estaremos no Céu (Rm 13.11; 2Co 5.2,4; Fp 2.12 e Hb 9.2). Será redenção do corpo (Rm 8.23).

A glorificação será o que Deus fará conosco.

No próximo artigo, falaremos sobre as condições para a salvação.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/48/a-doutrina-da-salvacao-(terceira-parte).html
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terça-feira, 11 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (segunda parte)

10.07.2017
Do portal da CPAD NEWS,25.03.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoJustificação é um termo judicial. Fala de quebra da Lei (1Jo 3.4). Ele é o ato de transformação ou mudança de estado do pecador, perante Deus, operada por Ele mesmo. A justificação tem caráter exterior. Deus é o juiz, Cristo é o advogado e o homem, o réu. A transgressão da Lei de Deus é o pecado cometido.

O resultado da justificação na vida do novo crente é a mudança de posição perante Deus. De condenado que era, o homem passa a justificado. Na justificação, o homem entra em boas relações com Deus quanto às suas leis, pois Ele é justo (Rm 5.1; 8.1-4). A justificação é um ato divino fora do indivíduo, enquanto a regeneração ocorre no interior da criatura.

É muito maravilhoso o modo como Deus providenciou e efetua a nossa justificação. A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28). Romanos trata desse assunto de modo completo e majestoso.

Para a nossa justificação: a) Deus, em sua graça, colocou seu Filho em meu lugar, e, na cruz, transferiu minhas culpas e crimes para Ele; b) Jesus morreu voluntariamente por mim; c) Eu preciso aceitar, por fé, este único método divino de justificação do ímpio (Rm 4.5), confessando a Jesus como meu Salvador (Rm 10.9).

Assim, sem ultrajar sua perfeita justiça, Deus justifica o ímpio (aparentemente um absurdo), substituindo o culpado pelo inocente (Cristo), transferindo minhas culpas para Ele. Deste modo, Deus proveu a justificação para mim e para ti, mediante substituição e transferência, tudo por Cristo. Legalmente, não deveria haver misericórdia para com o culpado. Deveria ele ser punido. Porém, em virtude do sacrifício de Cristo, Deus, o Justo Juiz, faz justiça, perdoando o penitente que a Ele vem com fé. Assim, essa justificação por Jesus só é efetivada na vida do pecador que o aceitar como seu Salvador. Somente aceitando Jesus o pecador entra no plano divino para sua Salvação.

Vê-se, assim, que, no sentido bíblico, justificar é mais do que perdoar. O perdão remove a condenação do pecado, e a justi¬ficação nos declara justos. Um juiz terreno ou chefe de Estado pode perdoar um criminoso, mas não pode colocá-lo nunca em posição igual à daquele que nunca transgrediu a lei. Mas o nosso Deus pode e faz isso. Deus tanto perdoa o pecador, como justifica-o. Isto é, trata-o como se nunca tivesse pecado! Aleluia ao Trino Deus! E tal fato ocorre no momento em que o pecador arrependido aceita Jesus como seu Salvador pessoal. Aqui no mun¬do, um criminoso nunca mais receberá a consideração de justo por parte de seus semelhantes, mas Deus declara justo o pecador que Ele justificar. Sim! "Justificado!” – é o veredito divino. Quem pode agora nos condenar se é Deus quem nos justifica? (Rm 8.33-34). Aleluia!

Como é possível um Deus justo justificar um ímpio? (Rm 4.5). Já tentamos explicar: substituindo o culpado pelo inocente, o pecador pelo justo, e transferindo a culpa de um para o outro. Foi o que aconteceu no Calvário. Não foram os soldados romanos que levaram Jesus ao Calvário e ocasionaram sua morte, mas os meus e os teus pecados. Sua vida não foi tomada. Ele a deu como sacrifício para nos redimir.

É evidente que justificar é mais do que perdoar. Pela justificação o crente é declarado justo. A origem da justificação é a graça de Deus (Rm 3.24 e Tt 3.7). A base da justificação é o sangue de Jesus (Rm 5.9). O meio da justificação é a fé que vem por Jesus (Rm 3.28; 5.1).

Regeneração

Regeneração é um termo relacionado à família. Tem a ver com a nossa inclusão na família divina. É o ato interior operado na alma, pelo Espírito Santo. É a nova vida em Cristo, o novo nascimento. Sendo regenerado pelo Espírito Santo, o crente é filho de Deus. O lado externo da regeneração é a conversão, isto é, aquilo que o mundo vê ou percebe. Conversão é a mudança externa da pessoa, seu procedimento resultante da regeneração, a qual é a mudança interna na alma. A regeneração é a causa, a conversão é o efeito. Há um sentido em que a conversão não é total (Mt 18.3; Lc 22.32 e Tg 5.19).

O que ocasiona a regeneração não é a justificação, mas a comunicação da vida de Cristo. A justificação é imputada; a regeneração é comunicada. Justificação tem a ver com o pecado; regeneração, com a natureza. Justificação é algo feito a nosso favor; regeneração é algo operado em nós.

O resultado da regeneração é a mudança de condição – de servo do pecado e do Diabo para filho de Deus (Jo 1.12,13; 3.3 e Tt 3.5). Pela regeneração o crente é declarado filho de Deus.

No próximo artigo, falaremos sobre a santificação.

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/47/a-doutrina-da-salvacao-(segunda-parte).html