domingo, 23 de julho de 2017

Pastor ou chefe, Qual a diferença?

23.07.2017,
Postado por pastor Robenildo Lins

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Essas palavras têm significados com certas semelhanças, mas ser Pastor e ser chefe na prática não são a mesma coisa. Chefe qualquer um pode ser, agora para ser Pastor é preciso ter chamada e ser dedicado. O chefe só se preocupa com seus próprios interesses e apenas gere recursos, o Pastor se preocupa com as ovelhas e gere recursos em prol da obra do senhor. Infelizmente, nossas igrejas estão cheias de chefes e com poucos líderes.

A característica marcante do Pastor é que ele lidera pelo exemplo. Não adianta nada ensinar valores para os seus liderados, se você mesmo não possui esses valores. Sempre antes de falar de determinados assuntos, se examine para verificar se você já está bem naquela área. Se quiser que o grupo faça algo comece fazendo dando exemplo para os demais fazerem. Muitos líderes adoram dar ordens, mas não se movimentam para fazerem nada. São na verdade chefes mandões que não entendem nada sobre liderança cristã.

O Pastor além de liderar pelo exemplo lidera também formando obreiros e preparando-os para o futuro da obra. Há muitos Pastores que não acreditam no potencial dos seus liderados e não têm paciência para ensiná-los. Alguns, inclusive, chegam a matar os sonhos e projetos dos seus liderados. Nunca faça isso! Se você é um Pastor e seu liderado chegar dizendo que quer ser pastor ou que deseja aprender tocar algum instrumento (ou qualquer outro sonho que Deus tenha colocado no coração dele), o apoie com palavras positivas, indique livros e cursos e dê bons conselhos. Seus liderados precisam saber que encontram em você um apoiador e não mais um crítico como tantos outros.

Eu coloquei que muitos Pastores não têm paciência para ensinar, tá ai mais uma coisa que o Pastor deve ser: um bom professor. Se os seus liderados não aprenderem com você aprenderão com quem? Com o mundo? Com a internet? Onde têm coisas boas, mas também muitas heresias?ou vão procurar outros pastor? É claro que eles podem até encontrar alguma forma de aprender e que seja correta, porém isso não retira o seu ofício de ser professor. Transmita para eles seus conhecimentos acumulados ao longo dos anos e suas experiências de vida. Muito de tudo isso servirá para edificação de seus liderados. Pegue por exemplo um pastor de uma igreja, que ás vezes tem de 20 a 30 anos de cristão, o quanto suas ovelhas perderão se ele não instrui-las devidamente? Isso chega a ser quase um crime. Não adianta reclamar que seus liderados fizeram algo errado, se você não ensinou nada antes.

Termino de descrever algumas características de um Pastor colocando que líder gosta de gente. Quem tem nojo de gente é político demagogo em época de eleição. Um Pastor de verdade é acessível aos seus liderados. Sua casa é aberta para visitas, todos sabem seu número, mantém uma postura receptiva, não tem preguiça de orar por ninguém e possui um coração amoroso. É obvio que ás vezes ele tem que ter seus momentos de privacidade e descanso, contudo quando necessário sacrifica seu conforto pelas suas ovelhas.

Finalizo deixando o questionamento: você tem sido um Pastor ou um chefe? Se você é pastor, lidera algum departamento da sua igreja, comanda no trabalho ou exerce algum tipo liderança/influência sobre outros, esteja sempre atento a esse ponto. Sendo um Pator você alcançará muito mais resultados. Sendo Pastor, com seu carisma e caráter, inspirará muitas pessoas e cumprirá perfeitamente seu papel pra que foi chamado aqui na terra.
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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Os chamados, os escolhidos e os oferecidos

14.07.2017
Postado por Pr. Robenildo Lins

“porque muitos são chamados, 
mas poucos escolhidos” Mateus 22.14


Introdução: Há uma coisa preocupante em reuniões administrativas de igrejas em geral. Por hora se diz que faltam obreiros para a missão e depois se ouve que há muitos obreiros precisando de uma igreja. Isso parece incoerente. Na verdade sabemos que faltam obreiros para desafios em campos missionários e congregações em lugares do interior ou subúrbios. Ao mesmo tempo em que para grandes igrejas com estrutura maior, os obreiros disputam uma oportunidade de pegar o microfone.

Reflita neste texto: “Em uma determinada igreja, havia quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. Um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM iria fazê-lo. QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez. ALGUÉM se zangou porque era um trabalho de TODO MUNDO. TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito”.

Diante da situação nas igrejas atuais, imagino que Jesus teria falado dos chamados, dos escolhidos e também dos oferecidos. Jesus já havia avisado que “a seara é grande, mas poucos são os trabalhadores” e deixou também a solução para o problema “rogai ao Senhor da Seara que mante mais trabalhadores para Sua Seara”(Mateus 9.68).

Ninguém pode dizer que não tem oportunidade para servir a Deus por que o desafio da evangelização é gigantesco. Precisamos orar mais, como Jesus ensinou para que o Dono da seara mande mais obreiros para a missão.

Já encontrou seu espaço na igreja?

Vamos refletir no versículo base e aprender sobre três tipos de pessoas nos ministérios da igreja:

1- Os chamados:

Os chamados são muitas pessoas que são convidadas a participar e contribuir com o trabalho missionário. Toda igreja ao fim do ano abre um apelo para pessoas servirem em ministérios locais. Quase sempre os ministérios mais destacados, como o louvor, são mais requisitados e os mais discretos como ação social e evangelização são menos procurados. Mas aqueles que se reconhecem chamados por Deus estão dispostos a fazer o que for preciso. Alguns chamados são como malabaristas na Igreja segurando tudo o que está caindo. Sempre tapam alguma falha de um irmão na última hora.

Um exemplo bíblico de chamado foi ode Isaías que ouviu a pergunta do Senhor “a quem enviarei?” e respondeu “envia-me a mim” (Isaías 6.8). Todos os cristãos são chamados por Deus para servir em um ministério como “sacerdócio real” (I Pedro 2.9).

Você já sentiu o chamado de Deus para sua vida? Para qual ministério?
Jesus está te chamando, exerça o seu ministério!       

2- Os escolhidos:

Os escolhidos são poucas pessoas que sentiram o chamado de Deus para a missão e se entregaram totalmente. Cristãos dedicados que não conseguem ficar parados vendo a banda passar. Engajam-se facilmente em uma tarefa e não escolhem muito o que fazer, antes aproveitam as oportunidades de acordo com as necessidades que aparecem. São verdadeiros servos de Deus e uns dos outros.

Aqueles que se reconhecem como escolhidos de Deus para um ministério sabem qual é a sua missão no Reino de Deus e estão dispostos a pagar o preço que for preciso. Um escolhido de Deus exerce um ministério específico em qualquer tempo e lugar. Por exemplo, se seu chamado foi para evangelizar, você faz isso independente de qualquer situação sem precisar ser escalado para uma programação da igreja. É algo natural na vida do escolhido.

Gideão foi um exemplo Bíblico de pessoa escolhida por Deus (Juízes 6.11-19) e seus companheiros de batalha também foram escolhidos pelo Senhor ficando apenas trezentos (Juízes 7.1-5). Hoje estamos no tempo da graça e cremos que Deus não escolheu apenas algumas pessoas especiais e sim a todos nós. Contudo poucas pessoas se dispõem mais abertamente para Deus e “cumpre cabalmente o seu ministério” (II Timóteo 4.5).

Você já descobriu para quê Deus te escolheu?

Deus tem te escolhido para uma grande obra!

3- Os oferecidos:

Os oferecidos são pessoas que não foram nem chamados, muito menos escolhidos, mas se oferecem para fazer algo na igreja. Acabam entrando pela janela e conseguindo alguma posição no Corpo de Cristo. Preferem sempre cargos de destaque. Os oferecidos gostam muito de microfone e auditórios cheios. Se forem chamados para fazer algo para poucas pessoas, em uma igreja de periferia não se dispõem.

Alguns exemplos de pessoas oferecidas na Bíblia são Nadabe e Abiú que apresentaram fogo estranho no altar de Deus sem ter permissão para isso e foram mortos pela ira de Deus (Levítico 10.1). Saul ofereceu sacrifício sem a presença do sacerdote Samuel e perdeu o seu reino (I Samuel 15.1-20). Ananias e Safira quiseram aparecer e mentiram sobre uma oferta que ninguém tinha pedido por isso morreram (Atos 5.1-10).

Muitos acham bonito quem canta, quem fala e quem prega no altar, mas precisam entender que para estar ali é preciso muito esforço e dedicação. Não se deve escolher um ministério pela aparência e sim pelo que Deus mostra especificamente para você.

Existem pessoas escolhidas para atender grandes comunidades e têm um ministério de sucesso. Entretanto, se forem realmente pessoas escolhidas por Deus, terão vindo de um difícil começo, lutaram muito para chegar até onde estão e mesmo assim não têm dificuldades de ir a um canto qualquer para fazer a vontade de Deus.

Você faz o que Deus quer ou o que você gosta?

Não seja oferecido, obedeça ao que o Senhor mandar!

Você foi chamado e escolhido por Deus!

CONCLUSÃO:

Qual dos três grupos você se encaixaria? Você é um chamado, um escolhido ou um oferecido?

Quem é chamado e escolhido não faz o que quiser na hora que der vontade e sim obedece ao mandato de Deus para sua vida o tempo todo sem questionar ou murmurar.

Existem chamados que são óbvios para todos os cristãos como, por exemplo, a oração, o testemunho de vida, a leitura da Bíblia e a evangelização. Já o ministério pastoral, de cura, libertação, missões transculturais e outros que requerem condições especiais são para pessoas escolhidas especialmente para isso. Mesmo assim todos os cristãos têm uma tarefa especial no Reino de Deus.

Não seja um oferecido querendo fazer o que todo mundo já faz, procure fazer aquilo que Deus te chamou e escolheu para realizar em sua obra.

Você já sabe para quê você foi escolhido por Deus?

Existe algo em sua igreja que Deus preparou para você fazer!
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quinta-feira, 13 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (quarta e última parte)

13.07.2017
Do portal da CPAD NEWS, 04.07.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoA salvação é uma obra inteiramente independente de nossas obras, esforços e méritos. Contudo, o homem tem certas condições a cumprir. Essas condições são a fé, o arrependimento e a confissão.

Fé é a confiança em Deus. Ela se ocupa com Deus, assim como o arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. A fé divisa a misericórdia divina, quando toma-se a mão para receber a salvação (Ef 2.8).

O arrependimento honra a Lei de Deus. Mas, tanto a fé como o arrependimento vêm graciosamente de Deus, para que o homem não tenha de que gloriar-se (At 5.31; Rm 2.4; 12.3; 10.17; At 11.18; Fp 2.13; 2Tm 2.25; Ez 36.27 e Jr 31.3). Bem disse o profeta Isaías que Jeová é a nossa salvação (Is 12.2).

A fé e o arrependimento devem acompanhar o crente em toda sua vida. O primeiro é indispensável ao recebimento das bênçãos; o segundo fá-lo zeloso para pureza. O crente que sabe arrepender-se e humilhar-se aos pés do Senhor é um grande vencedor. Quanto à fé, notemos uma coisa: ela somente opera através do amor (Gl 5.6; Ef 6.23; 2Tm 1.13 e 1Tm 5.8). Há por aí os que se dizem cheios de fé, porém sem qualquer dose de amor divino. É uma anomalia, uma decepção, uma negação da verdade (1Co 13.2).

No tocante à salvação, confissão significa confessar publicamente a Cristo como Salvador. Após crer com o coração (Rm 10.10a), é preciso confessar ou declarar que agora é crente (Rm 10.9-10). Crer Nele sem confessá-lo é flagrante covardia; confessá-lo sem nEle crer é hipocrisia.

Expliquemos: a salvação é uma dádiva ou presente de Deus para nós (Ef 2.8; Tt 3.3 e Rm 6.23). Suponhamos que alguém te ofereça um grande e rico presente, porém suas mãos estão ocupadas com uma porção de objetos inúteis e sem valor, e não queres largar essas coisas para receber esse presente, recusando-o assim. O mesmo acontece em relação a Deus e à Sua salvação. Mas, suponhamos que tu largues tudo e aceites o presente. Nada mereces pelo fato de estenderdes a mão para receber o presente, mas, ao fazer assim, satisfazes a condição para receber essa dádiva. O mesmo se dá em relação à salvação.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/49/a-doutrina-da-salvacao-(quarta-parte).html

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (terceira parte)

12.07.2017
Do portal da CPAD NEWS,22.04.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoSantificação é um ato divino que também ocorre dentro do homem, refletindo logo em seu exterior. Daí a diferença entre santidade – um estado – e justiça – santidade prática, de vida (Lc 1.75). Na operação divina da conversão, a santidade de Cristo passa a ser a nossa santidade (Cl 2.10; 1Co 2.30; Hb 10.10,14 e Rm 8.2). Seus méritos são creditados à nossa conta. Estamos tratando da santificação posicional em Cristo, não da santificação progressiva, no viver diário do crente, como mostrada em 2 Coríntios 7.1 e Apocalipse 22.1.

O resultado da santificação, operada na conversão, é a mudança de vida.

A salvação considerada sob estes três aspectos simultâneos é perfeita. É a salvação no sentido objetivo. Estamos em Cristo (2Co 5.17 e Jo 15.4). Nunca seremos mais salvos do que somos agora. Cristo não fará mais nada para salvar-nos além do que já fez. Ele já fez tudo o que era preciso e possível. Aí está o perigo do pecador rejeitar a Cristo, pois não haverá outro plano divino de Salvação. O atual é eterno (2Tm 1.9 e Ef 3.11). Nem mais outro sacrifício expiatório terá lugar, pois o de Jesus foi perfeito e completo (Hb 9.26; 10.10,12).

Pela santificação em Cristo, o crente é declarado santo. Por ela, o crente entra em boas relações com Deus quanto à sua na¬tureza, pois Ele é santo (1Pe 1.16 e 2Tm 2.21).

Estas três bênçãos – justificação, regeneração e santificação – são simultâneas, no sentido objetivo. As três constituem a plena Salvação em Cristo (2Co 5.17).

A Salvação na experiência humana

Quando falamos de salvação na experiência humana, estamos falando de salvação no sentido subjetivo. O homem como recipiendário e Deus como o doador. É salvação vista na experiência humana. Considerada a salvação sob este aspecto, ela tem três tempos: no passado, justificação; no presente, santificação; no futuro, glorificação.

a) No passado – justificação: É a salvação da condenação do pecado. O crente foi salvo da condenação do pecado. A Bíblia descreve este fato como ato passado (Rm 5.1 e 1Co 6.11). Justificação é o que Deus fez por nós. O crente foi justificado uma só vez. Daí em diante o que ocorrerá é a purificação (1Jo 1.9 e Jo 13.10).

b) No presente – santificação: É a salvacão do domínio e influência do pecado. Santificação bíblica significa basicamente separação para uso e posse de Deus. Uma boa definição é a de Paulo em Atos 27.23: “...do Senhor, de quem sou e a quem sirvo”. Santificação não é apenas a pessoa pertencer a Deus, mas também servi-lo. Se o leitor é um santo de Deus, certamente está servindo a Deus. Há muita santificação por aí que pode ser tudo, menos bíblica.

A santificação posicional, deve tornar-se experimental no viver diário do crente. A santificação é primeiramente interna, isto é, pureza interior, purificação do pecado, refletindo isso em nosso exterior, traduzido em separação do pecado e dedicação a Deus. É um termo ligado ao culto a Deus e consagração ao seu serviço, conforme se vê no livro de Levítico, através de pessoas e coisas, sacerdotes, templo, objetos etc. Quem pensa ser santo deve ser separado do mal e dedicado a Deus para seu uso (2Tm 2.21). A santificação, como aca¬bamos de ver, tem um lado posicional e outro prático: um santo viver.

A justiça é comparada a um vestido (Jó 29.14 e Is 59.17). Mas o corpo, que recebe esse vestido, como deve estar? É razoável um vestido limpo em corpo sujo?

A santificação é o que Deus faz em nós. Nesse sentido, a salvação é progressiva. Uma criança nova é perfeita, mas não é adulta. Uma frutinha é também perfeita ao formar-se, mas não é madura (Ef 4.13). Tendo sido justificado, o crente progride e prossegue para a perfeição, de que em seguida nos ocuparemos. Portanto, ao estudarmos a santificação precisamos vê-la quanto à posição do crente em Jesus Cristo, e quanto ao estado do crente em si mesmo.

c) No futuro – glorificação: Será a salvação da presença do pecado em nossa vida. A glorificação é a inteira conformação com Jesus Cristo (Rm 8.23 e 1Jo 3.2). É a perfeição do crente. Na glorificação, a salvação envolverá o corpo físico, então glorificado. Estaremos ressuscitados. Estaremos no Céu (Rm 13.11; 2Co 5.2,4; Fp 2.12 e Hb 9.2). Será redenção do corpo (Rm 8.23).

A glorificação será o que Deus fará conosco.

No próximo artigo, falaremos sobre as condições para a salvação.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/48/a-doutrina-da-salvacao-(terceira-parte).html
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terça-feira, 11 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (segunda parte)

10.07.2017
Do portal da CPAD NEWS,25.03.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoJustificação é um termo judicial. Fala de quebra da Lei (1Jo 3.4). Ele é o ato de transformação ou mudança de estado do pecador, perante Deus, operada por Ele mesmo. A justificação tem caráter exterior. Deus é o juiz, Cristo é o advogado e o homem, o réu. A transgressão da Lei de Deus é o pecado cometido.

O resultado da justificação na vida do novo crente é a mudança de posição perante Deus. De condenado que era, o homem passa a justificado. Na justificação, o homem entra em boas relações com Deus quanto às suas leis, pois Ele é justo (Rm 5.1; 8.1-4). A justificação é um ato divino fora do indivíduo, enquanto a regeneração ocorre no interior da criatura.

É muito maravilhoso o modo como Deus providenciou e efetua a nossa justificação. A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28). Romanos trata desse assunto de modo completo e majestoso.

Para a nossa justificação: a) Deus, em sua graça, colocou seu Filho em meu lugar, e, na cruz, transferiu minhas culpas e crimes para Ele; b) Jesus morreu voluntariamente por mim; c) Eu preciso aceitar, por fé, este único método divino de justificação do ímpio (Rm 4.5), confessando a Jesus como meu Salvador (Rm 10.9).

Assim, sem ultrajar sua perfeita justiça, Deus justifica o ímpio (aparentemente um absurdo), substituindo o culpado pelo inocente (Cristo), transferindo minhas culpas para Ele. Deste modo, Deus proveu a justificação para mim e para ti, mediante substituição e transferência, tudo por Cristo. Legalmente, não deveria haver misericórdia para com o culpado. Deveria ele ser punido. Porém, em virtude do sacrifício de Cristo, Deus, o Justo Juiz, faz justiça, perdoando o penitente que a Ele vem com fé. Assim, essa justificação por Jesus só é efetivada na vida do pecador que o aceitar como seu Salvador. Somente aceitando Jesus o pecador entra no plano divino para sua Salvação.

Vê-se, assim, que, no sentido bíblico, justificar é mais do que perdoar. O perdão remove a condenação do pecado, e a justi¬ficação nos declara justos. Um juiz terreno ou chefe de Estado pode perdoar um criminoso, mas não pode colocá-lo nunca em posição igual à daquele que nunca transgrediu a lei. Mas o nosso Deus pode e faz isso. Deus tanto perdoa o pecador, como justifica-o. Isto é, trata-o como se nunca tivesse pecado! Aleluia ao Trino Deus! E tal fato ocorre no momento em que o pecador arrependido aceita Jesus como seu Salvador pessoal. Aqui no mun¬do, um criminoso nunca mais receberá a consideração de justo por parte de seus semelhantes, mas Deus declara justo o pecador que Ele justificar. Sim! "Justificado!” – é o veredito divino. Quem pode agora nos condenar se é Deus quem nos justifica? (Rm 8.33-34). Aleluia!

Como é possível um Deus justo justificar um ímpio? (Rm 4.5). Já tentamos explicar: substituindo o culpado pelo inocente, o pecador pelo justo, e transferindo a culpa de um para o outro. Foi o que aconteceu no Calvário. Não foram os soldados romanos que levaram Jesus ao Calvário e ocasionaram sua morte, mas os meus e os teus pecados. Sua vida não foi tomada. Ele a deu como sacrifício para nos redimir.

É evidente que justificar é mais do que perdoar. Pela justificação o crente é declarado justo. A origem da justificação é a graça de Deus (Rm 3.24 e Tt 3.7). A base da justificação é o sangue de Jesus (Rm 5.9). O meio da justificação é a fé que vem por Jesus (Rm 3.28; 5.1).

Regeneração

Regeneração é um termo relacionado à família. Tem a ver com a nossa inclusão na família divina. É o ato interior operado na alma, pelo Espírito Santo. É a nova vida em Cristo, o novo nascimento. Sendo regenerado pelo Espírito Santo, o crente é filho de Deus. O lado externo da regeneração é a conversão, isto é, aquilo que o mundo vê ou percebe. Conversão é a mudança externa da pessoa, seu procedimento resultante da regeneração, a qual é a mudança interna na alma. A regeneração é a causa, a conversão é o efeito. Há um sentido em que a conversão não é total (Mt 18.3; Lc 22.32 e Tg 5.19).

O que ocasiona a regeneração não é a justificação, mas a comunicação da vida de Cristo. A justificação é imputada; a regeneração é comunicada. Justificação tem a ver com o pecado; regeneração, com a natureza. Justificação é algo feito a nosso favor; regeneração é algo operado em nós.

O resultado da regeneração é a mudança de condição – de servo do pecado e do Diabo para filho de Deus (Jo 1.12,13; 3.3 e Tt 3.5). Pela regeneração o crente é declarado filho de Deus.

No próximo artigo, falaremos sobre a santificação.

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/47/a-doutrina-da-salvacao-(segunda-parte).html

segunda-feira, 10 de julho de 2017

A Doutrina da Salvação (Primeira Parte)

10.07.2017
Do portal da CPAD NEWS,14.02.2013
Por Pr. Antonio Gilberto

Pr. Antonio GilbertoSalvação é palavra de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção muito pobre da inefável salvação consumada por Jesus, o que às vezes reflete uma vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele amor ardente e total por Jesus, e a busca constante de sua comunhão.

Em Efésios 6, quando o apóstolo discorre sobre a armadura de combate do soldado cristão, fala do capacete da salvacão (v17). O capacete cobria totalmente a cabeça, protegendo-a. Isso fala da plenitude do conhecimento e da experiência da salvação.

Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o Redentor, nesta vida e na outra.

Salvação é o resultado da redenção efetuada por Jesus. Redenção foi o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto desse livramento. No sentido comum e limitado, Salvação significa a obra que Deus realiza instantaneamente no pecador que a Ele se entrega, perdoando-o e regenerando-o. Porém, a Salvação tem sentido e alcance muito mais vasto. Assim considerada, significa o pleno livramento da presença do pecado e suas conseqüências, o que somente ocorrerá na glória celestial. Nesse sentido, a Salvação alcança também outras esferas além da humana (Cl 1.20).

A Salvação foi planejada por Deus Pai (Ap 13.8 e 1Pd 1.18-20). Deus Filho consumou-a (Jo 19.30 e Hb 5.9). O Espírito Santo aplica-a ao pecador (Jo 3.5; Tt 3.5 e Rm 8.2). Tudo por graça (Ef 2.8).

Milhares de filhos de Deus são hoje salvos por Jesus, mas ainda não examinaram detalhadamente a sublimidade desta Salvação em seus dois sentidos: objetivo e subjetivo. A Salvação que Jesus efetuou no Calvário é tão rica, profunda e grandiosa que somente na outra vida é que começaremos a entender de fato o seu infinito alcance. Quando as eras futuras começarem o seu curso na glória celestial, começaremos a compreender as riquezas infinitas desta Salvação em Jesus Cristo (Ef 2.7; 3.8).

Vejamos a Salvação em si, do ponto de vista objetivo, considerando Deus como doador e o homem como o recipiendário. Nesse sentido, ela tem três aspectos, todos simultâneos: justificação, regeneração e santificação. Uma pessoa verdadeiramente justificada é também regenerada e santificada.

No próximo artigo, falaremos sobre a justificação e a regeneração.
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/46/a-doutrina-da-salvacao-(primeira-parte).html

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Pastor Rinaldo Alves dos Santos, presidente da Comadeplan, é empossado no Conselho Fiscal da CGADB

05.07.2017
Por Ev. Irineu Messias*

Pastor Rinaldo Alves, segundo da esquerda para a direita, durante solenidade de posse da CGADB, em São Paulo, dia 03.07.17

Edital de convocação da posse do pastor José Wellington JúniorNo dia 03 de julho, em São Paulo, o pastor Rinaldo Alves dos Santos , toma posse no Conselho Fiscal da CGADB, representando a Região Centro-Oeste.

Depois de vários recursos interpostos pela chapa perdedora, o Poder Judiciário, finalmente reconheceu a  eleiçao do Pastor José Wellington Costa Júnior, ocorrida no 09 de abril do corrente ano.

A Assembleia de Deus Ebenézer, na pessoa do seu pastor-presidente, José Lins, parabeniza a nova direção da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB.

Pastor Rinaldo, recebendo seu certificado de posse no Conselho Fiscal da CGADB.
A Ebenézer em Pernambuco, deseja que seja mandato de muitas bênçãos  da parte do Senhor, particularmente ao nosso pastor- presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves, membro do Conselho Fiscal,  que inclusive esteve nas festividades de um ano de existência do Ministério Ebenézer em Pernambuco, de 30.06 a 02 de julho de 2017.

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB
Diretoria eleita da CGDB
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB

04.07.2017
Do portal da CPAD NEWS

Mais de 6 mil ministros da AD e autoridades públicas nacionais e estaduais prestigiaram posse do novo líder da CGADB

Pastor José Wellington Costa Junior é empossado novo líder da CGADB

Na manhã de segunda-feira, 3 de julho, ocorreu, no novo templo-central da Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, a última sessão da 43ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), ocasião em que foi realizada a posse da nova Mesa Diretora e do novo Conselho Fiscal da instituição, eleitos em pleito online efetuado em 9 de abril, com a participação de mais de 23 mil eleitores inscritos. Os novos membros eleitos da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal receberam, cada um deles, mais de 60% dos votos naquela ocasião. Com a posse da nova Mesa, o pastor José Wellington Costa Junior, vice-líder da Convenção Fraternal das ADs no Estado de São Paulo (Confradesp) e durante 14 anos presidente do Conselho Administrativo da CPAD, passa a ser o novo presidente da CGADB, com mandato até 2021.
 
A sessão de posse, que é a última da 43ª AGO da CGADB e estava marcada anteriormente para a manhã do dia 28 de abril de 2017, para o novo templo-central da AD em São Paulo, havia sido suspensa por ordem judicial do juiz da Comarca de Madureira, atendendo a pedido de candidatos pertencentes ao grupo que perdeu as eleições. Porém, na noite de quarta-feira, 28 de junho, como divulgado pelo CPADNews, o site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro publicou a decisão do juiz da Comarca de Madureira reconhecendo o resultado do pleito e a legalidade de todo o processo eleitoral e autorizando a posse dos eleitos. Em Edital publicado no dia seguinte pelo site da CGADB e em uma edição especial do jornal Mensageiro da Paz, os convencionais foram convocados para a realização da última sessão para a manhã desta segunda, 3 de julho.
 
A sessão de posse teve início às 9h, com a presença de cerca de 6 mil ministros (pastores e evangelistas) das Assembleias de Deus em todo o país. Compareceram à posse líderes da denominação de todas as regiões, além do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que veio representando o presidente Michel Temer; o governador do Estado do Mato Grosso,  Pedro Taques; o deputado Sebastião Machado Rezende (PSC-MT), que fez uma homenagem a todos os eleitos em nome da Assembleia Legislativa do Mato Grosso; além de outros deputados federais, deputados estaduais e vereadores, e o bispo Samuel Ferreira, da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (Conamad).
 
A mensagem pregada no devocional pela manhã foi ministrada pelo pastor Ângelo Galvão (SP). Houve alegria espiritual pelo conteúdo da mensagem ministrada. Por sua vez, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falando em nome do presidente Michel Temer, ressaltou a importância das Assembleias de Deus no Brasil para os destinos da nação, pela defesa de valores e princípios que, segundo ele, “são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma nação”. Entre esses princípios, ele destacou a valorização da família, o respeito ao próximo, a ética, os valores morais, a fé em Deus e a dedicação ao trabalho. Ele saudou também os novos eleitos.
 
Em seu último discurso como presidente da CGADB, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, que por cerca de 30 anos liderou a entidade de forma marcante, lamentou e repudiou o comportamento reprovável de alguns opositores e frisou que “poder não se toma, mas se conquista com a bênção de Deus e a confiança dos eleitores”. Ele destacou ainda que “a CGADB é de Deus” e lembrou que sua gestão foi marcada por “sinceridade, oração e muito trabalho”. Ao final, ele manifestou seu desejo de que “as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre os novos membros eleitos da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal”, e concluiu agradecendo a Deus por todas as bênçãos recebidas.
 
Ao final, o presidente da Comissão Eleitoral da CGADB, o pastor e promotor de justiça Antônio Carlos Lorenzetti, procedeu a posse e entrega de certificados aos eleitos. A oração pela posse dos novos membros da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal da CGADB foi feita pelo pastor Oscar Domingos de Moura, presidente da Convenção de Ministros das ADs no Estado do Espírito Santo e Outros (Cadeeso).
 
Em seu discurso de posse, o pastor José Wellington Costa Junior, novo presidente da CGADB, ressaltou seu compromisso em manter os princípios que levaram a Assembleia de Deus no Brasil a se tornar a maior denominação no país. Ele enfatizou “a manutenção da identidade pentecostal” e do jeito de ser assembleiano, valorizando sobretudo “a doutrina, a tradição e a liturgia assembleianas”. Sua fala foi recebida com fervor e alegria pelos pastores presentes.
 
O novo líder da CGADB também apresentou a nova formação do Conselho Administrativo da CPAD, presidido agora pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, a qual foi eleita na penúltima sessão da 43ª AGO. A nova diretoria da União de Esposa de Ministros das Assembelias de Deus (Unemad), presidida agora pela irmã Lídia Dantas, esposa do pastor José Wellington Costa Junior, foi apresentada. Na ocasião, a irmã Wanda Freire Costa, fundadora da Unemad e líder da entidade desde sua fundação, foi anunciada como presidente de honra da Unemad.
 
A sessão foi concluída às 13h, com bênção apostólica impetrada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa. Houve queima de fogos por quase 10 minutos do lado de fora do templo enquanto os convencionais de congratulavam.
 
Mais informações, inclusive a nova formação dos demais conselhos e comissões da CGADB, na edição de agosto do jornal Mensageiro da Paz (CPAD).
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/40099/pastor-jose-wellington-costa-junior-e-empossado-novo-lider-da-cgadb.html

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Missionária Tânia Araujo: Meu primeiro Congresso de Mulheres na Ebenézer, a realidade do Pentecostes em pleno século XXI

03.07.2017
Por  Tânia Passos Araujo*
Postado por Ev. Irineu Messias

Missionárias Tânia Araujo e Isabel Alves 
O primeiro Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus Ebenézer foi também a minha primeira experiência em um congresso evangélico. Acostumada a congressos acadêmicos insistia em entender a programação do evento de três dias e, se haveria debates sobre a participação das mulheres nos trabalhos frente à igreja. O que ninguém havia me dito, até então, é que congresso de igreja só tem um tema na programação: Cristo. E tem um foco para as mulheres pelo trabalho das verdadeiras guerreiras de oração. Foi nesse meu primeiro congresso que assisti aos testemunhos de vida da missionária Isabel Alves, esposa do pastor-presidente da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central (Comadeplan), Rinaldo Alves. Os dois vieram de Brasília, como convidados especiais para o aniversário da Ebenézer. De uma simplicidade ímpar, a missionária Isabel, não se preocupou em fazer nenhum estudo teológico. Ela nos mostrou que a nossa vida é o nosso melhor testemunho de Cristo para as outras pessoas, pois “somos todos rodeados por uma nuvem de testemunhas”. (Hb 12.1)

Pr Robenildo e Mss. Ana Lins
Também foi nesse congresso que testemunhei, embora já soubesse a força e a determinação da missionária Ana Lins. Poucos conhecem as provações que essa mulher de Deus já passou e ainda passa. Mas ouvimos da sua boca com toda a convicção que ela sabe que entrará no Reino de Deus. Quantos podem dizer o mesmo? A missionária Ana Lins, que junto com o pastor e também vice-presidente da Ebenézer de Pernambuco, Robenildo Lins, iniciaram o Ministério Ebenézer há um ano. Não havia a mínima estrutura financeira para abrir sequer um ponto de pregação e até a própria sobrevivência da família estava comprometida pela falta de recursos. Mas eles atenderam ao chamado de Deus.

Um ano depois são sete congregações, que se uniram para festejar o primeiro ano da igreja e do Congresso de Mulheres da Ebenézer. Deus proveu a igreja de homens e de mulheres dispostos a levar a obra adiante. 

A maior ajuda veio do pai e da mãe do pastor Robenildo Lins, que passaram a integrar a Ebenézer e receberam, por reconhecimento do filho, a presidência do ministério. A mansidão, o carisma e, sobretudo, a experiência do Pastor José Lins, têm sido fundamentais para a obra que Deus colocou na vida deles. O desafio de cuidar de ovelhas não é uma tarefa simples. Não há descanso, não há certeza dos recursos para bancar os custos, mas a fé em Deus é o consolo de que Ele está no controle.

Pr Lins e Mss. Edileusa Ramos
A missionária Edileusa Ramos, coordenadora de todos os círculos de oração do ministério, também fez um reconhecimento diante da igreja da importância de Ana Lins, sua nora, a frente da obra, dia e noite. Mas a própria irmã Ana Lins reconheceu que a obra não pode ser feita por uma pessoa e agradeceu às mulheres que lutaram ao lado dela na primeira trincheira para garantir que tudo fosse feito para a obra de Deus, entre elas a incansável irmã Cineide. 

Só uma vez fui com a irmã Cineide e a irmã Ana ajudar nas compras para o congresso. Nunca vi tanta disposição em andar por todas as ruas do centro do Recife e ainda teimando em levar todas as sacolas. Quando eu perguntava se já tínhamos acabado, ela dizia: "só mais uma rua é bem “pertim”".

Demorei também a entender a importância das lembrancinhas em um evento como esse. Enquanto eu pensava na programação, elas oravam e faziam campanhas para comprar as tais lembrancinhas para presentear os obreiros, os pastores, as mulheres das comissões e as dirigentes. Na verdade, um reconhecimento sincero pelo trabalho realizado.
                                                                                                                                              
Pr. Josafá
E esse reconhecimento veio no encerramento do congresso. Em uma noite de pentecoste. Testemunhei o trabalhar de Deus na obra da Ebenézer. O preletor da noite, que nunca o tinha visto pregar antes, chegou quando o culto já havia iniciado. Veio da cidade de Lajedo, no Agreste, distante 173 km do Recife. 

O pastor Josafá Claudino, da Assembleia de Deus Mover do Espírito, não chegou atrasado, mas no momento certo de entregar a palavra. Antes da sua chegada a igreja já louvava ao Senhor, tenho orgulho de ter feito parte da primeira comissão da Ebenézer, mesmo ainda aprendendo a dar os primeiros passos na obra que Deus colocou na minha vida e na do meu esposo, o evangelista Irineu Messias, agora dirigente da mais nova congregação da Ebenézer, em Jardim Brasil 5. Aliás, por isso, acabei também me tornando missionária e sei que a honra foi dada por Deus e que Ele também me chamou para fazer a diferença.

Pastor Josafá Claudino, ministrando a Palavra de Deus. O culto foi um verdadeiro Pentecostes em pleno século XXI
O decreto de Deus para a Ebenézer nas palavras do pastor Josafá incendiou a igreja numa atmosfera de poder, que não havia visto antes. Talvez por isso, quisesse captar tudo ao meu redor, não sei se nessa hora, com a igreja “pegando fogo”, se era mais forte em mim, o olhar da jornalista ou da missionária ávida pela palavra de Deus. Prefiro acreditar na segunda, pois também senti, como todos que ali estavam o poder de Deus e a certeza que não somos absolutamente nada sem Ele. 

E a noite de pentecostes teve o encerramento na voz de uma mulher de Deus, a cantora Glauciene Monteiro(foto ao lado), que emocionou a todos com a canção “Mestre, eu preciso de um milagre”. 

Todos precisamos de um milagre e Deus está disposto a fazer esse milagre na minha e na sua vida. 

Escute a voz do Espírito Santo de Deus e permita como eu permiti, que Cristo governe a sua vida.

*Missionária Tânia Passos  Aráujo, é também jornalista.
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sábado, 1 de julho de 2017

Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco realiza seu 1° Congresso de Mulheres e comemora seu primeiro ano de existência

01.07.2017
Por Irineu Messias*

A Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco realiza seu primeiro Congresso de Mulheres. Com o tema "Restauradas para adorar", o tendo como texto bíblico 1° Samuel 7;12. 

Pastor José Lins, na abertura das festividades do  primeiro aniverário da Ebenézer e do 1° Congresso de Mulheres, dia 30.06.

O culto teve a participação de irmãos e irmãs de todas as sete congregações da Ebenézer em Paulista e  Olinda, a saber: igreja-sede(São Benedito/Olinda), Jardim Brasil V, Peixinhos- Tamandaré, Jardim Atlântico, Alto da Conquista, Maranguape e Sítio Ouro Preto.

Pastor Rinaldo Alves, presidente da Comadeplan em Brasília/DF, foi o convidado especial e o preletor  do culto de abertura. A pedido do pastor Lins, ele  dirigiu os trabalhos.
O culto de sexta-feira, dia 30.60, também foi de abertura das festividades do primeiro aniversário do Ministério Ebenézer em Pernambuco. Vieram para as festividades, direto de Brasília, o presidente da Convenção de Mnistros das Assembleias de Deus do Planalto Central - COMADEPLAN e sua esposa, Missionária Isabel Alves. Pastor Rinaldo, foi o preletor da noite, ministrando a Palavra de Deus  de forma muito ungida, tendo como base, 1° Samuel 7:12; texto em que discorreu sobre o agir de Deus usando o profeta, o juiz Samuel como  Seu instrumento para dar vitória a Israel de diante de um terrivel inimigo, o povo filisteu.

A  igreja estava repleta de irmãs e irmãos que adoraram ao Senhor e agradeceram  a Ele por tudo que vem fazendo pelo Seu povo
A mensagem ministrada pelo pastor Rinaldo, foi  de tal  modo impactante que os participantes do culto, sentiram o poder do Senhor Jesus Cristo, mediante a operação do Seu Espírito Santo.Na mensagem o pastor Rinaldo, enfatizou também a necessidade da Igreja de Cristo fazer discípulos, mas díscipulos que se pareçam, se assemelhem ao Seu Mestre, o Senhor Jesus.
Pastor Robenildo Lins, Vice-presidente da Ebenézer, falando de sua alegria e gratidão a Deus por tudo que Ele vem fazendo pela Ebenézer

Irmãs da Assembleia de Deus Família,  em  Itapissuma, participando do 1° Congresso de Mulheres da Ebenézer
Pastor José Lins, presidente da Ebenézer, falou de sua alegria de estar comemorando um ano de atividades e de receber a presença do pastor-presidente da Convenção de Mnistros das Assembleias de Deus do Planalto Central - COMADEPLAN, sediada em Brasília/DF. A Assembleia de Deus Ebenézer é vinculada a COMADEPLAN e participou de sua mais recente Assembleia Geral Ordinária, de 16 a 18 de junho em Brasília/DF. Pastor Lins aproveitou para agradecer ao pastor Rinaldo Alves, a excelente acolhida que teve da Comadeplan, sendo por esta indicado para ser o vice-presidente de um dos Núcleos da mesma em Pernambuco. O Pastor Rinaldo, a pedido pastor Lins, dirigiu os trabalhos do dia 30.06. 
Irmãs das  congregações da Ebenézer  compareceram em massa ao Congresso de mulheres. Houve a participação também de irmãs de outras denominaões evangélicas



A igreja agradeceu ao Senhor pelo culto cheio de poder e unção do seu Espírito Santo

Na ocasião estiveram presentes, pastores de outras Asembleia Deus, como o pastor Severino do Ramo e sua esposa , Eliene Silva, da Assembleia de Adoração, Pernambuco; pastor Wellington Nascimento, da Assembleia de Deus Famíia, de Itapissuma, também em Pernambuco. Outros pastores, inclusive de outros estados do Nordeste também se fizeram presentes. O ex-vereador do Recife, e atualmente primeiro suplente, Luís Eustáquio, também irmão em Cristo, se fez presente
As irmãs, coordenadas pelas missionárias Edileusa Ramos e Ana Lins, cantaram lindos hinos para a glória do Senhor Jesus.



Missionária Isabel Alves, discorendo sobre sua experiência na Obra do Senhor Jesus, durante o 1° Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, dia 01.07.17.
Na tarde de sábado, a ministração da Palavra ficou a cargo da Missionária Isabel Alves, esposa do pastor Rinaldo Alves, que discorreu sobre sua experiência  pessoal com o Senhor e os muitos desafios que venceu com ajuda de Deus na sua vida, bem como transmitiu para todas as muheres uma mensagem de fé e  de encorajamento para todas as aquelas que servem a Deus e estão empenhadas na Sua Obra.

Vereador Luis Eustáquio, Ev. Irineu Messias, pastor Rinaldo Alves e os pastores Robenildo Lins e José Lins, respectivamente vice-presidente e presidente da Assembleia Deus  Ebenézer em Pernambuco, durante a abertura do 1° Congresso de Mulheres da Ebenézer.
A noite do sábado haverá continuidade dos trabalhos, com a presença mais uma vez do pastor Rinaldo Alves. 

O encerramento das atividades ocorrera, dia 02, as19h, na igreja-sede da Ebenézer, sito à rua Ieda, 108, São Benedito, Olinda. Por trás do Terminal  Integrado de Passageiros do Xambá.
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*Irineu Messias é  Ministro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.