quinta-feira, 29 de junho de 2017

PENTECOSTALISMO E PÓS-MODERNIDADE, Entrevista com o pastor César Moisés

29.06.2017
Do  portal da CPAD NEWS,02.06.17


A Editora CPAD lança o livro "Pentecostalismo e Pós-Modernidade", uma reflexão acerca dos caminhos do pentecostalismo neste novo milênio. 

No vídeo, o pastor e jornalista Silas Daniel entrevista o autor da obra, pastor Cesar Moisés, que é pedagogo, professor universitário, comentarista de Lições Bíblicas de Jovens e Chefe do setor de Educação Cristã da CPAD.

Clique aqui e assista a entrevista


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=uSqVPMHJFRI

terça-feira, 27 de junho de 2017

DNA de múmias apoia a narrativa bíblica de descendentes de Noé

27.06.2017
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Pesquisadores obtiveram "resultados inesperados" ao decodificar o genoma de antigos egípcios


A pesquisa recente do DNA retirado de dezenas de múmias egípcias com milhares de anos de idade comprova que os habitantes originais daquela terra possuem parentesco mais próximo com habitantes do Oriente Médio que com os povos negros da África ao sul do Saara.
Pesquisadores da Universidade de Tuebingen e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana em Jena – ambos na Alemanha – obtiveram “resultados inesperados” ao decodificar o genoma desses antigos egípcios.
Os corpos mumificados submetidos aos testes abrangem quase 2.000 anos de história egípcia, do chamado Novo Império (cerca de 1.400 a.C.) até o final da presença do Império Romano na região (cerca de 400 d.C.). Logo, foi possível comparar o DNA dos moradores antigos com o dos egípcios modernos e ver como outros povos da Antiguidade tiveram impacto sobre sua composição genética.
A pesquisa baseia-se em 166 amostras de 151 indivíduos mumificados encontrados em Abusir el-Meleq. A extensiva análise, publicada na revista especializada Nature Communications, concluiu que “eles se diferem dos egípcios modernos e estão mais próximas das amostras de moradores do Oriente Próximo”, observaram os pesquisadores. “Em contraste, os egípcios modernos são mais influenciados pelas populações da África subsaariana”.
Para o estudioso judeu Adam Eliyahu Berkowitz, isso comprova a narrativa bíblica sobre a primeira dinastia egípcia, descendente de Cão (ou Cam), filho de Noé, apresentada no primeiro livro da Bíblia.
Gênesis 10: 5-6 afirma: “Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações. E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã”.
Berkowitz lembra que, “De acordo com a Bíblia, Mizraim estabeleceu-se no Egito, enquanto Cuxe foi para a África, estabelecendo duas nações distintas e separadas que não compartilhavam um patrimônio comum. A teoria científica implica que as origens do povo africano e do Egito eram a mesma”.
O professor Johannes Krause, do Instituto Max Planck, explicou que análises de DNA das múmias feitas no passado já davam alguns indícios disso, mas eram tratadas com ceticismo.
“Apenas nos últimos cinco ou seis anos, tornou-se possível estudar o DNA dos humanos antigos, porque agora podemos mostrar se o DNA é antigo ou não pelas suas propriedades químicas”, ressalta. Ele acrescentou que nos próximos anos “haverá uma grande quantidade de genomas da múmia egípcia antiga [mapeados]. Estamos apenas começando”. Com informações de Christian PostFolha de SP
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/dna-mumias-narrativa-biblica-descendentes-noe/

Primeiro aniversário da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco

26.06.2017
Por Tânia Passos Araujo*

Programação tem início dia 30 de junho e inclui o 1° Congresso de Mulheres

O pastor -presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves, ao lado esposa, a missionária Isabel Alves, convidados especiais do aniversário da Assembleia de Deus Ebenézer de Pernambuco
O primeiro ano da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer de Pernambuco (IEADEPE) é a confirmação da obra de Deus nas mãos dos pastores Jose Lins e Robenildo Lins. Nenhum dos dois imaginava os planos de Deus na vida deles e das missionárias Edileusa Lins e Ana Lins, respectivamente, as esposas dos dois ministros, que também abraçaram a obra. Em um ano, a Ebenézer criou sete congregações e se filiou à Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central (Comadeplan), que é ligada à Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB). No seu primeiro aniversário, a Ebenézer preparou uma programação especial para os fiéis. Além das comemorações do aniversário será realizado também o 1º Congresso de Mulheres da Igreja da Assembleia de Deus Ebenézer

A abertura do evento será no dia 30 de junho, a partir das 19h, na sede da igreja na Rua Ieda, 108, no bairro São Benedito, Olinda, nas imediações do Terminal Integrado de Xambá. A programação segue nos dias 1 e 2 de julho. O aniversário da Ebenézer vai contar com a participação especial do pastor-presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves dos Santos e da esposa dele, a missionária Isabel Alves. Também participará do evento, o pastor Josafá Claudino, de Lajedo, da Assembleia de Deus Mover do Espírito.

Na sexta-feira, dia 30 de junho, a abertura será com o pastor-presidente da Comadeplan, Rinaldo Alves, que trará uma palavra com o tema: “Até aqui nos ajudou o Senhor”, do livro de 1 Sm 7:12. No sábado, dia 1 de julho, a partir das 14h, terá início o Congresso das Mulheres, que terá como palestrante a missionária Isabel Alves. Também no sábado, a partir das 19h, o culto será ministrado pelo pastor Rinaldo Alves e, no domingo, no encerramento, a partir das 19h, o culto será ministrado pelo pastor Josafá Claudino.

O pastor-presidente da IEADEPE, José Lins, a sua esposa, a missionária Edileuza Lins. E no lado direito, o pastor e vice-presidente Robenildo Lins e a sua esposa, a missionária Ana Lins

A festa do aniversário vem sendo preparada desde o início do ano em trabalho que vai desde orações e campanhas entre os irmãos para propiciar o momento mais esperado. “Sinto-me realizado pela mão de Deus. É, de fato, uma realização espiritual. Deus tem feito tudo de forma muito rápida na Assembleia de Deus Ebenézer e só tenho a agradecer pelas promessas cumpridas, pelos livramentos e a paz que temos nas nossas almas. O bálsamo na hora certa” revelou o pastor e vice-presidente da IEADEPE, Robenildo Lins.

O trabalho do pastor é acompanhado pelo da esposa, a missionária Ana Lins, que tomou a frente do 1º Congresso de Mulheres, junto com a missionária Edileusa Lins. “A expectativa é boa. A gente passou um ano orando, batalhando e Deus vê tudo isso e nos honra. E a trabalhada é a de sempre. As irmãs com a mão no arado fazendo a obra. E sabemos que Deus, Ele tem coisas grandes para fazer neste congresso”, afirmou a missionária Ana Lins. “O congresso é destinado para mulheres crentes e não crentes e de outras denominações. Todas são bem-vindas em nome de Jesus”, completa a missionária. 

Mesmo diante de tantas conquistas, o pastor Robenildo Lins lembra que o trabalhar na obra exige sacrifícios, mas, sobretudo, fé em Deus. “Esse também foi um ano de Deus nos colocar na paciência Dele. A tribulação produz paciência e para a gente superar as dificuldades é uma realização. Sinto-me realizado diante de Deus. Posso dizer que, nesse primeiro ano, a sensação é de tarefa cumprida e esperando os próximos anos. Agradeço a Deus pela vida do nosso presidente, o pastor José Lins e pela experiência dele colocada também a serviço do ministério, pois se não fosse a experiência dele por trás, a gente não teria alçado aos desafios que Deus colocou em nossas mãos”. As sete congregações da Ebenézer participarão dos eventos na sede a partir do dia 30 de junho. No culto de encerramento do domingo estarão presentes apenas as congregações do Alto da Conquista, Jardim Brasil 5, Tamandaré e Sítio Ouro Preto.

*Tânia Passos Araujo, Missionária da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco e jornalista
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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Assembleia de Deus: 106 anos

26.06.2017
Do portal da CPAD NEWS, 22.06.17
Por  Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista

A Assembleia de Deus, historicamente reconhecida, começa com a chamada de dois jovens suecos que aqui desembarcaram com a mensagem pentecostal.

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 A chamada de Gunnar Vingren

No Diário do Pioneiro, Vingren (2000, p. 26) relata que enquanto pastoreava a Igreja Batista em South Bend, em determinado dia de 1910, Deus colocou no seu coração o desejo de orar na casa de certo irmão que se chamava Adolf Ulldin. A reunião aconteceu em um sábado à noite. Durante a oração, Deus revelou por meio do Espírito Santo que Gunnar deveria ir para o Pará.

Na profecia, o Espírito Santo também revelou que o pastor Gunnar se casaria com uma moça chamada Strandberg. Tempos depois, já no Brasil, em 16 de outubro de 1917, Vingren casou-se com Frida Strandberg. Acerca das impressões daquela noite, Vingren escreveu no diário: “Naquela ocasião tivemos o imenso privilégio de ouvir através do Espírito Santo a linguagem daquele povo, o idioma português” (Vingren, 2011, p. 27).

Como ninguém conhecia o lugar e nunca ouvira falar, no dia seguinte o pastor Gunnar Vingren disse ao irmão Adolf: “Vamos a uma biblioteca saber se existe algum lugar na terra chamado Pará” (Vingren, 2000, p. 27). Lá descobriram a localização do “Pará”. O mapa indicava o local logo ao sul da linha do Equador, na fronteira da selva quente e úmida. Tratava-se de uma região em um país na América Latina – o Brasil (Berg, 1995, p. 53).

A chamada de Daniel Berg

O Pastor Vingren conheceu Daniel Berg em 1909 em Chicago, Estados Unidos, por ocasião de uma Conferência na Primeira Igreja Batista de Chicago. Em 1910, Daniel Berg demitiu-se de seu emprego em Chicago e mudou-se para South Bend para auxiliar o pastor Gunnar Vingren.

Quando fazia já certo tempo que Daniel Berg estava em South Bend, os amigos sentiram um forte desejo no coração de orar na casa do irmão Adolf Ulldin. De acordo com Berg (1995, p. 53) a oração aconteceu na cozinha da residência. Durante a oração Ulldin teve novamente uma visão com a palavra “Pará”. Nesse dia Daniel Berg recebeu a confirmação de sua chamada missionária e que deveria acompanhar Vingren ao Brasil. Gunnar Vingren registrou em seu diário que Deus lhes revelara inclusive a data de embarque ao Brasil: “Isso tudo aconteceu no verão de 1910. E, Deus nos revelou a data de 5 de novembro de 1910” (Vingren, 2000, p. 28).

A viagem ao Brasil

Já a bordo do navio Clement (5/11/1910) instalaram-se na terceira classe. Com resignação receberam a notícia de que, por causa da greve dos estivadores, suas malas novas com as roupas leves não seguiriam com o navio. Chegariam ao Brasil apenas com a bagagem de mão, na qual estavam algumas poucas notas de pequeno valor e moedas avulsas (Berg, 1995, p. 59). Outra vez, as circunstâncias os ensinavam a depender inteiramente do Senhor. Eram também eles os únicos passageiros brancos a bordo, o que também não deixava de ser uma preparação para as atividades missionárias em terras brasileiras (Berg, 1995, p. 60).

Quatorze dias depois de sair de Nova York, o navio atracou no Brasil. Ao chegar próximo ao Porto do Pará, a embarcação não pôde atracar no cais por falta de espaço. O navio ancorou a certa distância e os passageiros foram transportados por pequenos botes a remo. Os botes paravam no cais, próximos a uma escada de pedra, a qual os passageiros tinham que subir. Era a tarde do dia 19 de novembro de 1910. O sol paraense aqueceu fortemente as roupas não apropriadas ao calor que vestiam os missionários.

A Igreja Batista em Belém

Os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg eram membros da Igreja batista americana. Ao desembarcarem no Brasil, assim que tiveram oportunidade procuraram a Igreja Batista na cidade de Belém. Quando lá chegaram, foram muito bem recepcionados pelo evangelista Raimundo Nobre que era o pastor interino da Igreja. Foram residir em um porão alugado e após aprenderem a língua portuguesa, os missionários passaram a pregar a mensagem pentecostal entre os irmãos batistas.

            O batismo de Celina Albuquerque

Celina era professora da Escola dominical da Igreja batista em Belém e estivera por muitos anos enferma. Ao receber a cura divina pela intercessão dos missionários passou também a desejar o revestimento de poder. Após um período de oração Celina Albuquerque recebeu o batismo no Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas. Depois de curada e batizada no Espírito, a irmã Celina foi afastada de sua função como professora por ter aderido ao movimento pentecostal.

            O desligamento da Igreja Batista

A controvérsia teológica gerada pelo batismo no Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque culminou com o desligamento daqueles que aderiram ao movimento. Uma reunião extraordinária foi convocada pelo evangelista Raimundo Nobre - líder interino da Igreja Batista. Na reunião ele refutou o batismo e o falar em línguas e acusou os missionários de ensinarem falsa doutrina. Cerca de 18 irmãos batistas discordaram da posição do evangelista e então foram excluídos da comunhão e da membresia da Igreja.

Vingren (2000, p. 42) registra que a reunião extraordinária, convocada pelo evangelista Raimundo, aconteceu na noite de terça-feira de 13 de junho de 1911, quatro dias após o batismo da irmã Celina, quando já havia completado seis meses desde a chegada dos missionários ao Brasil.

A fundação da Assembleia de Deus

Após terem sido expulsos da Igreja Batista de Belém, os 18 irmãos excluídos e os missionários começaram a reunir-se na casa da família Albuquerque. A residência estava situada na rua Siqueira Mendes, 611, Cidade Velha, e passou a ser um local fixo para as reuniões. A nova Igreja recebeu o nome de Missão de Fé Apostólica. Esse era nome da Igreja outrora pastoreada por Seymour na rua Asuza em Los Angeles – berço do pentecostalismo contemporâneo. Segundo Berg (1995, p. 102), o início da obra deu-se cinco dias após terem sido expulsos da Igreja Batista. Era 18 de junho de 1911. É a partir desta data que celebramos o nascimento das Assembleias de Deus no Brasil.

O pastor Vingren assumiu como dirigente, e os demais irmãos dedicaram-se basicamente às mesmas atividades que exerciam na Igreja batista. Berg (1995, p. 102) informa que, além da recém-nascida Igreja, havia pequenos trabalhos espalhados pelos quatro pontos da cidade, onde os missionários também dirigiam os cultos. Ainda segundo Berg (1995, p. 103), o local de culto não era apenas um lugar onde as pessoas se dirigiam aos domingos. Os irmãos se reuniam para a comunhão uns com os outros. Reuniam-se para celebrar os aniversários ou nascimento de crianças. Também estavam juntos nos funerais. Desse modo alegrias e tristezas eram compartilhadas.

Parabéns Assembleia de Deus pelos 106 anos de história!

Douglas Roberto de Almeida Baptista


Referências

BERG, D. Daniel Berg: Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

VINGREN, I. Diário do Pioneiro: Gunnar Vingren. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. 

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/151/assembleia-de-deus:-106-anos.html

10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus nas finanças

25.06.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 10.04.17
Por Solano Portela

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Dinheiro é um tópico normalmente controverso no meio cristão. De uma lado temos falsos mestres que são caracterizados nas Escrituras pela avareza (2Pe 2; 1Ts 2.5; etc.). Suas mensagens são centradas no dinheiro e em prosperidade material e seu alvo é amontoar tesouros neste mundo. Por outro, muitos rejeitando tais ensinos, acabam separando as finanças da espiritualidade, como se Deus não fosse soberano também sobre nossas carteiras.

O cristão é chamado para trabalhar para ter com o que (1) prover para si mesmo e sua família (1Ts 4.11-12; 2Ts 3.10-12; 1Tm 5.8), (2) auxiliar no sustento de verdadeiros ministros da Palavra e na propagação do Evangelho (1Co 9; Gl 6; Fp 4.18) e (3) servir ao próximo e ajudar o necessitado, especialmente os da família da fé (Gl 6.10; Ef 4.28; 1Tm 6.17-18; Tiago 1.27).

Sendo assim, precisamos ser bons mordomos dos recursos que Deus colocou em nossas mãos. No vídeo abaixo, o presbítero Solano Portela ensina 10 princípios bíblicos para honrarmos a Deus com nossas finanças.

Quero dar 10 diretrizes para vivermos de modo digno em nossas finanças:

1. Deus é a Fonte

Precisamos entender que Deus é a fonte. É de Deus que vem todas as coisas que necessitamos, inclusive as materiais.

Filipenses 4:19 – O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus

• Provérbios 8:20-21 – Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo. Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus tesouros

2 Coríntios 9:8 – E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra [incluindo generosidade material]

Isso não é Teologia da Prosperidade. A Teologia da Prosperidade distorce a verdade bíblica de que Deus é dono do ouro e da prata buscando sujeitar o Senhor do Universo a um servo de nossos caprichos.

2. Contribuição é Essencial

Deus nos chama sermos generosos confiando que ele nos sustentará. Quando contribuímos generosamente à causa do Reino e do necessitado, horamos ao Senhor.

Lucas 6:38 – Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.

Deuteronômio 14:23 – E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.

Provérbios 3:9 – Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos.

3. Viva com Margem

Qual a margem de segurança que você planeja para sua vida? Aprenda a viver e trabalhar com margem física, margem espiritual, margem de tempo e margem financeira. Margem é “o espaço entre o nosso fardo e nossos limites” (Richard Swenson). O artigo Três Perigos a Evitar Quando Você Está Super Ocupado, de Kevin De Young, será de grande valia para entender isso.

• “E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do Senhor será o seu tesouro”. – Isaías 33:6

• “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” – João 10:10

4. Economize

A Bíblia nos ensina a economizas, pois há tempo de colher e tempo em que a colheita diminua. A ideia “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” é uma ideia do mundo.

Provérbios 13:11 – A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.

Provérbios 6:6-8 – Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.

Provérbios 21:20 – Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

5. Não deva

A Bíblia coloca a dívida como escravidão. Então, evite endividar-se.

Provérbios 22:7 – O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

Deuteronômio 15:6 – Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.

6. Esteja satisfeito com o que tem

Paulo fala que ele aprendeu o contentamento. Em nossa carne, estamos sempre financeiramente insatisfeitos, mas podemos aprender.

• Hebreus 13:5 – Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.

• 2 Coríntios 6:10 – Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

• Lucas 3:14 – E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.

• Filipenses 4:11 – Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

7. Registre e planeje (orce)

Se você não sabe onde quer chegar, nunca chegará lá. Então, registre seus gastos e planeje seu orçamento.

Provérbios 24:3, 4 – Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece; E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

• Lucas 14:28 – Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

8. Não avalize

Provérbios alerta diversas vezes contra ser fiador.

Provérbios 11:15 – Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro.

Provérbios 22:26 – Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas.

Provérbios 27:13 – Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha.

9. Trabalhe com afinco

O Senhor nos ordena que trabalhemos com afinco, sem nos entregarmos a ociosidade.

Provérbios 14:23 – Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

Provérbios 28:19 – O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza.

• Deuteronômio 5:13 – Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.

10. Busque bons conselhos

Cuidado com o conselho dos seus amigos do mundo (ímpios), mas sempre busque a opinião de irmãos sábios e experientes.

• Salmo 1:1 – Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios.

• Provérbios 15:22 – Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.

• Provérbios 19:20 – Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/04/10-principios-biblicos-para-honrarmos-deus-nas-financas/

domingo, 25 de junho de 2017

O Educador como um Apologista na Pós-Modernidade

25.06.2017
Do blog SUDSÍDIOS  - AUXILIANDO ALUNOS  E PROFESSORES DA EBD*
Por Pastor. Ciro Sanches

Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-Lo a fim de agradar o ser humano.

Escrita no quarto século a.C. por Arístocles de Atenas (Platão), a Apologia de Sócrates é o registro da defesa socrática perante acusadores na ágora — praça principal da cidade-Estado grega(pólis) —, onde ocorriam discussões políticas, tribunais populares e o comércio. Nos tempos neotestamentários, o termo grego apologia era empregado com o sentido de salvaguardar-se (cf. At 22.1; 25.16; 1Co 9.3; 2Co 7.11; Fp 1.7e2Tm 4.16) e também o de defender o Evangelho (Fp 1.16). A despeito de a palavra em apreço, em 1 Pedro 3.15, ter sido traduzida por "responder" ou "apresentar uma defesa", veremos que o papel do educador-apologista é o de atacar as heresias.
Na pós-modernidade, um dos maiores desafios do educador cristão, além de apresentar aulas cativantes quanto a conteúdo e forma, é o de ser um apologista. O prefixo "pós" não indica somente substituição da era moderna ou sublevação contra ela. Além de antítese da modernidade, a pós-modernidade é uma era pós-cristã em que não apenas ocorre uma insurgência contra o lluminismo, que deu origem à era moderna, mas principalmente uma ferrenha oposição ao cristianismo. Na Renascença, ainda na pré-modernidade, não houve a entronização da razão, porém solapou-se a autoridade da Igreja. E, bebendo da fonte renascentista, os iluministas elevaram o ser humano ao centro do mundo, substituindo Deus pela humanidade e colocando-a no palco da História.
O lluminismo rompeu a cosmovisão teísta, apurada pela Reforma Protestante, de maneira permanente e radical, transformando a razão em fonte primária de autoridade, acima das superstições"

proclamadas pelos cristãos. Em meio à oposição às Escrituras, no fim da era pré-moderna, em 1780, surgiu em Gloucester, Inglaterra, a Escola Bíblica Dominical (EBD), fundada por Robert Raikes. Já na modernidade — que teve seu ápice na Revolução Industrial —, educadores-apologistas tinham o desafio de se opor ao pensamento de John Locke, Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot, Hume, Kant etc, os quais associavam a verdade à racionalidade, fazendo da razão o único árbitro da crença correta. Em 1855, enquanto se propagava pelo mundo a cosmovisão deísta (religião natural, racional) dos iluministas, a EBD, na "contramão" (cf. Rm 12.1,2),apresentando a cosmovisão teísta dos reformadores, chegou a Petrópolis, Rio de Janeiro.

Com a publicação de Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, em 1883, assinalou- -se o começo do fim da era moderna e o início da gestação da pós-moderna, que traria novos desafios à EBD, recém-fundada no Brasil por Robert e Sarah Kalley. Na década de 1970, o ataque da pós-modernidade às Escrituras começou a ter maior intensidade, com o surgimento do movimento pós-modernista, cujos ideólogos principais, além de Nietzsche, são: Foucault, Marx, Gramsci, Darwin etc. Estes substituem o otimismo e o positivismo do século XIX por um pessimismo corrosivo, visando a desconstruir dialeticamente o discurso filosófico ocidental. Embora rejeitem o lluminismo, os pós-modernistas adotam o naturalismo como cosmovisão dominante, uma excrescência iluminista que abarca materialismo, ateísmo, antropocentrismo e evolucionismo.

principal argumento pós-moderno contrário ao cristianismo é o de que não existe verdade absoluta nem lugar para conceitos absolutos de dignidade, moral, ética e fé em Deus. Nietzsche notabilizou-se por atacar a moralidade e dizer que ela é simplesmente um costume local ou uma expressão de sentimentos duvidosos. Foucault, por sua vez, afirma que a verdade é uma fabricação ou ficção. Um filme que mostra a importância de nos opormos a essas influências filosóficas anticristãs é Deus não Está Morto (em duas partes), especialmente a segunda película, que conta com a participação de apologistas renomados, como Lee Strobel e Rice Broocks.

Uma das influências filosóficas da pós-modernidade é o pluralismo, que se manifesta principalmente como a diversidade que há numa sociedade multicultural e relativista. Cada grupo tem a "sua verdade"; a mentalidade pós-moderna é eclética e compreende mais do que simplesmente a tolerância a outros pontos de vista. Como todas as culturas são consideradas moralmente equivalentes, e como são muitas as comunidades humanas, são inúmeras também as diferentes "verdades", que podem existir umas ao lado das outras. A verdade tem sido substituída pela imparcialidade e é definida como "a minha opinião", não havendo, pois, espaço para o primado das Escrituras.

As famílias nunca mais foram as mesmas depois da Revolução Industrial, que alienou a maioria das suas funções. Mas, na pós-modernidade, em razão do aumento desenfreado do consumismo, do hedonismo e das mutações e convulsões sociais (cf. Rm 1.18-32), têm surgido novos estilos de "família". O conceito bíblico de união familiar tem sido do homossexual (Rm 1.27 e 1 Co 6.10).Ele deve ensinar sem medo "que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea" (Mt 19.4).

Vigora na pós-modernidade a ideia pragmática de que tudo o que é cultural pode fazer parte do culto evangélico. Os educadores cristãos devem ser firmes na defesa da proeminência do Reino de Deus sobre a cultura humana. Lembremo-nos de que a porta e o caminho para a salvação são estreitos (Mt 7.13,14) e de que a Igreja foi estabelecida por Jesus para pregar o Evangelho, e não contextualizá-lo a fim de agradar o ser humano. Atentemos para as palavras do nosso Mestre, em Mateus 28.19,20: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado".

Outras verdades que o educador-apologista deve defender são: a encarnação sobrenatural do Verbo e sua morte como nosso substituto penal, a realidade do Inferno e o reconhecimento de que Satanás e os demónios são reais e estão ativos no mundo. O educador-apologista deve reafirmar que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14 e 1Tm 3.16). E que, graças a isto, o Deus-Homem provou a morte por todos os homens, a fim de nos livrar da condenação e das garras do Inimigo (2Co 5.14 e Cl 2.14,15). Evocando o pensamento cfos reformadores, devemos afirmar a ideia da substituição penal, a fim de declarar que o Senhor suportou em lugar da humanidade a penalidade que ela deveria pagar (Hb 2.9-15).

As filosofias pós-modernas contrárias à Palavra de Deus são muitas e têm influenciado o evangelicalismo de tal modo, que a cada dia cresce o número de "cristãos não salvos" em busca de autoajuda, ignorando que, por causa de sua natureza pecadora (Rm 3.23; 5.12), todos precisam ser envolvidos pela graça de Deus e entrar pelo único caminho para a salvação (Tt 2.11; Jo 10.9 e 14.6). Que sejamos firmes no ensino da sã doutrina, na defesa de que toda a Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16), verberando contra as heresias "entre nós" (cf. At 20.29 e 2Pd 2.1), sempre preparados para responder a todos "com mansidão e temor" (1 Pd 3.15).

Publicação em Revista Ensinador Cristão – n°68, CPAD
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Fonte:https://sub-ebd.blogspot.com.br/2016/10/o-educador-como-um-apologista-na-pos.html?m=0

Jovens se convertem após verem sua mãe ser morta por não negar a Jesus

25.06.2017
Do portal da CPAD NEWS, 22.06.17

Filhos da cristã Workitu foram impactados pela fé de sua mãe, que acabou sendo assassinada pelo próprio marido, após não negar a Jesus.

Jovens se convertem após verem sua mãe ser morta por não negar a JesusOs filhos de uma mulher cristã que foi assassinada por seu próprio marido, porque ela se recusou seu marido muçulmano abraçaram o cristianismo depois de testemunhar a coragem de sua mãe diante da perseguição extrema.
A Missão Portas Abertas (EUA) compartilhou a história de Workitu, uma mulher que se converteu ao cristianismo no ano passado, na região SNNP, dominada pelos muçulmanos, ao sul da capital da Etiópia, Addis Abeba.
Na tentativa de convencer Workitu a renunciar a sua fé em Jesus e voltar para o Islã, seu próprio marido e outros membros da comunidade a espancaram e ameaçaram matá-la.
Workitu contou aos líderes da igreja sobre a violência que sofreu nas mãos de seu marido, e eles aconselharam-na a denunciar isso às autoridades por escrito. Em fevereiro, ela escreveu uma carta à polícia e a funcionários do governo local para denunciar o abuso, dizendo-lhes que temia por sua vida. No entanto, de acordo com fontes, os funcionários ignoraram seu pedido de proteção e agora que ela foi assassinada, negam ter recebido a carta.
Eventualmente, o marido de Workitu e um vizinho, enfurecidos por ela ter se recusado a negar a Cristo, exigiram que ela doações feitas pelo governo, que ela havia coletado antes para sua família. Quando ela se recusou, eles começaram a espancá-la e continuaram atacando-a até ela desmaiar.
Os aldeões levaram Workitu a uma clínica em uma cidade próxima, mas depois de quatro dias ela foi encaminhada para outro hospital. Ela durante a transferência de um local para o outro, cinco dias após o ataque.
No entanto, o que o homem quis usar para o mal, Deus usou para o bem (Gênesis 50:20): após a morte de Workitu, seus dois filhos, de 17 e 20 anos, disseram aos líderes cristãos que queriam saber mais sobre Jesus, a quem sua mãe adorava e chegou a morrer por causa Dele. Posteriormente, os jovens, juntamente com outro aldeão, amigo íntimo de Workitu, se converteram ao cristianismo.
"Workitu é como Estêvão", comentou um evangelista local. "Sua morte foi homenageada pela nova vida que seus filhos encontraram. Eu sei que ela ficaria extremamente encantada se tivesse visto a decisão dos filhos, de seguir a Cristo".
De acordo com o relato bíblico encontrado em Atos, Estêvão foi condenado à morte por causa de sua fé. Enquanto ele estava morrendo, ele orou a Deus para receber Seu espírito, e ainda pediu que aqueles que o matavam tivessem seus pecados perdoados.
Enquanto mais de metade da população da Etiópia é cristã, existem áreas no país da África Oriental, onde são minoria e, portanto, submetidos à perseguição. A Etiópia atualmente é classificada como a 22ª na lista de observação mundial de países onde os cristãos correm maior risco por causa de sua fé.
Fonte: Guia-me / com informações Gospel Herald
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/39936/jovens-se-convertem-apos-verem-sua-mae-ser-morta-por-nao-negar-a-jesus.html

Como orar nos dias atuais?

25.06.2017
Do portal ULTIMATO ON LINE, 23.06.17
Por Durvalina Bezerra

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É parte da nossa missão estarmos informados acerca da realidade mundial, discernindo os tempos e as épocas. Está Deus agindo hoje? Ele é o controlador do universo, o Senhor da história, o rei das nações? O intercessor precisa se manter atento à intervenção de Deus na história das nações, conhecer seus feitos entre os povos.

Era calamitosa a situação política e religiosa de Israel, na época da morte do rei Uzias, provavelmente no ano 740 a.C. Isaías, entretanto, entra no templo e vê o Senhor assentado no alto e sublime trono (Is 6). Isso demonstra que não há circunstância, por mais desalentadora que seja, que possa ofuscar a glória da majestade divina. Ele está no trono!

O intercessor não é aquele santo que se enclausura para orar, alheio à sua realidade. Antes, é aquele que se coloca em sua torre de vigia (Hc 2.3), em seu lugar secreto de oração, mas ao mesmo tempo está atento ao progresso científico e tecnológico, ao processo de acordos de paz entre as nações, à atuação dos governantes, que têm dever de reduzir a fome e a miséria, aos programas de desarmamento, à luta contra a corrupção etc. 

Está atento porque conhece seu Deus e pode identificar as marcas da atuação divina. Estas marcas podem ser: ruína, reconhecida como expressão da justiça divina para as nações opressoras – como ocorreu no Egito, quando os próprios magos confessaram: “Isto é o dedo de Deus” (Êx 8.19) – e, outras vezes, prosperidade para as nações – como aconteceu no reino da Babilônia, quando este reconheceu que o Céu reina (Dn 4.26, 32)! Nosso Deus julga e redime as nações.

Assim, o intercessor deve ser um bom observador, pois “[...] oração consiste em atenção; a qualidade da atenção conta na qualidade da oração”.1 Deus intervém nos acontecimentos mundiais e espera que seus servos interajam nesse contexto e, com sua vida e atitudes, influenciem sua época, isto é, que o povo de Deus faça história. Os reinos do Egito, da Babilônia e da Pérsia sofreram sensíveis transformações pela presença do povo judeu no meio deles.

Se crermos que nosso Deus é o Senhor da História e que nós somos seu instrumento de operação neste mundo, faremos diferença na comunidade onde estamos inseridos.

O rei Davi, preocupado em saber os sinais dos tempos e o que Israel deveria fazer, designou a tribo de Issacar para “estudar as épocas” (1Cr 12.32). É necessário conhecermos as épocas para distinguir o kairós de Deus (em grego, kairós quer dizer época ou ocasião não mensurável, tempo oportuno). Só assim seremos capazes de seguir seus sinais e atuar em nossa realidade, cooperando com ele em seus planos eternos.

Se não procurarmos perceber Deus em nossa realidade contextual, não seremos capazes para agir em nosso tempo e acabaremos secularizando-nos, como tem acontecido com cristãos de alguns países europeus que foram o berço da Reforma protestante.

Precisamos estar atentos a alguns sinais surpreendentes, tais como o avanço tecnocientífico e os diversos indicadores de crise. Conquistas como as tecnologias da reprodução humana, o mapeamento genético e a clonagem têm levado muitos ao descrédito de um Deus soberano, de modo que o ateísmo tem crescido na era pós-moderna.

Segundo observou Bill Taylor, o mundo a ser alcançado é “um mundo em crise”. Basta acompanhar os noticiários! As guerras do século XX, as barbaridades cometidas pelos poderosos que dizimaram nações, as catástrofes, a corrupção humana e tantos males que vêm assolando o Planeta, nas últimas décadas, têm levado muitos a negar a existência do Deus justo. Violência, domínio do tráfico de drogas, sequestros, assaltos etc., tudo isso leva as pessoas a precisar desesperadamente de segurança e qualidade de vida para vencer o medo e o estresse. 

Além disso, as dificuldades econômicas tornam o ser humano mais receptivo à mensagem de esperança, principalmente quando esta vem seguida de ação social. Este é o lado positivo das crises, o qual leva populações do mundo emergente (os países em desenvolvimento) a estarem mais abertas para uma mensagem que corresponda aos seus anseios de ascensão social. É nesse contexto que se entende o avanço das igrejas carismáticas (um fenômeno social comprovado através da sua crescente membresia nas comunidades mais carentes), cuja abordagem religiosa enfatiza os conteúdos que alcançam as necessidades emocionais e materiais imediatas. 
É considerável o crescimento do número de cristãos evangélicos no sul global (América Latina, África, Ásia e Pacífico). 

Os protestantes já representam 10% ou mais da população latino-americana, pelo menos 50 milhões de pessoas. [...] dos protestantes latino-americanos, aproximadamente dois terços são pentecostais, um movimento que nessa região está ligado aos pobres, aos negros e aos que têm menos instrução.2

Por outro lado, nos países ricos e desenvolvidos, a mensagem do Evangelho vem tornando-se obsoleta. As pessoas, sem nenhum escrúpulo, declaram não precisar de Deus, enquanto as igrejas lutam contra o nominalismo e contra a apatia espiritual.

Precisamos, portanto, observar acontecimentos, tendências e pressupostos do mundo pós-moderno para discernir o desencadear da ação mundial de Deus, apesar da rejeição e do descrédito das pessoas – “[...] quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lc 18.8).

A ação de Deus, entretanto, não se limita às nações ricas ou pobres, aos povos receptivos ou resistentes ao Evangelho. “Quem não te temerá, ó Rei das nações?” (Jr 10.7). Deus é livre para agir em todo o mundo. Jesus afirmou: “O campo é o mundo”. Procuremos então ver as nações como campos prontos para a colheita na tarefa missional da Igreja.

A ordem de Cristo à Igreja é esta: “Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35, Almeida século 21). Vivemos um tempo de grandes transformações mundiais e de grandes colheitas missionárias.

Oremos por cada pastor, cada líder na Igreja brasileira e cada missionário, para que sigam o exemplo do grande missionário do primeiro século, o apóstolo Paulo, e possam dizer como ele: “Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro” (Rm 15.20). Paulo tinha os olhos abertos para ver os desafios das nações, mas sua maior atenção estava naqueles que nunca ouviram o Evangelho; ele tinha visão e prontidão para ir aonde Cristo ainda não fora anunciado. Intercedamos, portanto, para fazer cumprida a palavra profética: “Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado” (Rm 15.21).

Evangelizemos o mundo em nossa geração: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14). A responsabilidade é nossa!

Para tanto, enfatizamos nossa necessidade de orar:

[...] O empreendimento missionário avança por meio da oração. A finalidade principal de Deus é glorificar-se. Ele fará isso no triunfo soberano do seu propósito missionário de que as nações o adorem. Ele garantirá esse triunfo entrando na batalha e tornando-se o principal combatente.3

Líderes cristãos, ao redor do mundo, reconhecem a necessidade de intercessão para a conquista de povos para Cristo. O Relatório Lausanne III (2010) indicou os seguintes objetivos comuns no âmbito da oração e missões:

Estabelecer oração 24 horas por dia, todos os dias, em todos os segmentos de pessoas alcançadas pelo evangelho; orações por todos os pastores e missionários individual-mente, pelo nome; orar para que pastores transformem suas igrejas em casas de oração pelas nações; orar para que cada igreja e ministério entre em uma parceria e esforço cooperativo com outra parte do Corpo de Cristo.4

Quem está atento às promessas de Deus reveladas em sua Palavra compreende sua ação na história mundial, de modo que promove o estabelecimento do seu reino. Cumprir a tarefa de intercessor é pedir o que Jesus nos mandou pedir: “Venha o teu reino!” Um antigo provérbio judeu diz: “Aquele cujas orações não mencionam o reino de Deus não está orando.”5 Como cristãos, mais do que qualquer judeu que anseia pelo seu Messias, aguardamos com firme convicção a vinda do reino
eterno. Tudo o que empreendermos em missões deve estar na expectativa da concreta, plena e definitiva vinda do reino. Façamos de todas as nossas orações uma invocação para a vinda do reino do nosso Senhor Jesus Cristo. Os indicadores de oração, que vamos expor a seguir, apontam este alvo: a vinda do reino de Deus entre todos os povos!

• Durvalina B. Bezerra serve ao reino de Deus como missionária, professora e diretora do Seminário Teológico Evangélico Betel Brasileiro.

> Artigo originalmente publicado no livro A Missão de Interceder.

Notas
1 SCHALLER, Cathy. Learning to stand in the council of the Lord. Dawn Ministries, 1992.
2 Paul Freston, “A maré evangélica”, em Revista Ultimato (ed. 302, setembro/outubro 2006), p. 24-29.
3 PIPER, John. Alegrem-se os povos. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 61.
4 ESHLEMAN, Paul. A evangelização mundial no século 21: priorizando os elementos essenciais da Grande Comissão. Relatório Lausanne III, 2010, p. 14.
5 STOTT, John R. “A responsabilidade dos jovens pela evangelização do mundo”, em: Missões Transculturais – uma perspectiva histórica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987, p. 326.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/como-orar-nos-dias-atuais

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Entrevista: Pastor José Lins, vice-presidente do Núcleo Recife da COMADEPLAN

22.06.2017
Por Tânia Passos Araújo*
Postado por Irineu Messias**

Pastor José Lins, durante a Assembleia Geral da Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central  - Comadeplan, de 16 a 18 de junho, em Brasília/DF.

Participando pela primeira vez da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus do Planalto Central (Comadeplan), em Brasília, na sua 32ª edição, o pastor José Lins, que liderou a caravana de 13  ministros e missionárias, que participaram do evento, integrantes da Assembleia de Deus Ebenézer, com sede, em Olinda-PE, onde ele é o pastor-presidente, foi convidado a participar da direção do Núcleo da Comadeplan no Recife. O pastor José Lins é o vice-presidente do núcleo e o pastor Robenildo Lins, o secretário. A unidade do Recife será presidida pelo pastor Severino do Ramo, do Ministério Adoração. Nesta entrevista, o pastor José Lins explica como surgiu o convite e os desafios para o núcleo, que será um braço da Comadeplan no estado, junto com o núcleo do Agreste.

Pastor Robenildo Lins, secretário; Pastor José Lins, vice-presidente do Núcleo do Recife da Comadeplan.

1- Pastor José Lins, o senhor participa pela primeira vez da AGO com mais de 400 pastores e já foi convidado para integrar o núcleo do Recife como vice-presidente. Como foi esse convite?

JL-  Esse convite para participar da direção do Núcleo da Comadeplan Recife, junto com o pastor Severino do Ramo, representa para a Ebenézer a confiança depositada pelo pastor-presidente Rinaldo Alves e os companheiros que foram separados para este fim. Eu  louvo a Deus por isso e pela confiança. Na verdade, eu fui pego de surpresa, uma surpresa boa. Foi promessa de Deus. E essas coisas acontecem de maneira assim que ninguém espera, mas quando Deus fala, Ele cumpre. Então, para nós da Ebenézer, isso foi de grande importância. A Ebenézer está surgindo no cenário nacional e pra logo, porque Deus quis e a gente vai continuar trabalhando. Estamos junto com o pastor Severino do Ramo e o pastor Robenildo Lins e vamos formar a diretoria com outros ministros tanto da Ebenézer como de outros que serão chamados para trabalhar. Nós temos que ganhar almas para o Reino do Céus.

2 – Qual será o alcance do Núcleo Recife?

JL - A gente vai trabalhar na área de Recife e onde for possível alcançar. No Sertão, o companheiro do Núcleo do Agreste que também foi escolhido, também entra no Sertão e a gente vai trabalhar em conjunto. A priori, a gente fica no Recife e Região Metropolitana.

3– Quais as atribuições do núcleo?

JL- Entre as atribuições do núcleo estão uma representação da Convenção de Brasília nos estados, para receber alguns ministérios. A gente fica na responsabilidade de indicar ou não, após o conhecimento de cada um para que a gente não possa errar ao aprovar um ministério que não esteja adequado à Comadeplan. Não misturar. Há muita mistura por aí. A gente vai continuar colocando de pé a sã doutrina. No cenário nacional hoje há tantas denominações, mas nós temos uma regra de fé e é ela que nós vamos colocar em prática.

É bem verdade, que alguns irão nos procurar e nós vamos procurar alguns, mas desde que seja dentro dos princípios regidos pela nossa regra de fé. E nós vamos fazer essa triagem para manter o padrão para que eles sejam filiados à Comadeplan e à CGADB e fazermos uma convenção forte no estado de Pernambuco, como já existe em outros estados.

4- As igrejas novas que surgirem e precisarem se filiar a uma convenção ligada à CGAD não precisarão se deslocar para Brasília, no caso da Comadeplan?

JL – Exatamente. O núcleo também servirá de ponte para as igrejas pequenas que não têm condições de ir diretamente à Brasília para ingressar na convenção. E, a partir de agora, nós vamos trabalhar em cima disso para que todos que forem apresentados possam participar também dos eventos em Brasilia. Criar um fundo e pleitear junto com eles para que todos possam participar. E já estamos marcando um contato com o Núcleo do Agreste, em Caruaru.


 *Tânia Passos Araújo, missionária da Ebenézer em Pernambuco e jornalista.
** Irineu Messias, ministro da Ebenézer em Pernambuco.
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