sábado, 20 de maio de 2017

O Efeito de Acusações Falsas

20.05.2017
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
Por Dennis Allan

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Desde a visita da serpente ao Jardim do Éden, mentiras têm alterado a história humana. O “pai da mentira” (João 8:44) tem muitas “filhas” que continuam se espalhando pelas bocas de pessoas desonestas. Mentiras se tornaram tão comuns que muitas pessoas as consideram uma parte normal e aceitável da comunicação, pelo menos quando são pequenas o bastante para serem chamadas de “mentirinhas”.

Entre as mais maliciosas das mentiras estão as falsas acusações. Quando Deus revelou a Moisés a constituição da nação de Israel, um dos principais mandamentos foi a proibição de falso testemunho (Êxodo 20:16). Sob aquela lei, a penalidade por tal crime era imediata e severa (Deuteronômio 19:16-21). Salomão descreveu o homem que levanta falso testemunho como armas perigosas (Provérbios 25:18). Jesus Cristo incluiu falsos testemunhos em uma lista de pecados terríveis que contaminam o homem (Mateus 15:18-20).

Falsas acusações servem para destruir os inocentes, assim pervertendo a justiça. Deus disse para Israel antigo: “Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio” (Êxodo 23:7). Não deve nos surpreender que o principal acusador é o próprio diabo, inimigo de todos que se submetem a Deus (Apocalipse 12:10). Os servos do Maligno, alguns vestidos em roupas sacerdotais, até ousaram levantar acusações contra o único homem que já viveu livre do pecado (Lucas 23:10,13-14; Hebreus 4:15).

Acusações falsas causam terríveis danos. Incontáveis inocentes já foram punidos, até mortos, por causa de falsas acusações. Famílias têm sido destruídas por essas maliciosas mentiras. Falsas acusações têm incitado guerras sangrentas entre grandes nações.

Quando pensamos sobre os efeitos mais graves das falsas acusações, percebemos uma diferença enorme entre o acusado e o acusador. No curto prazo, o acusador pode usar suas mentiras para ganhar alguma vantagem, mas no longo prazo, ele é o principal prejudicado!

Uma falsa acusação não altera o caráter do acusado, mas revela claramente o caráter do acusador.

Sim, a falsa acusação prejudica o acusado. Quantas pessoas já foram executadas na base de mentiras proferidas contra elas? Mas, no final das contas, os acusadores desonestos não podem fazer nada pior do que isso. Jesus disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Para aqueles que confiam de fato na justiça de Deus, as consequências das falsas acusações se limitam a essa vida. Para o cristão fiel, a morte perdeu seu poder (Filipenses 1:21; 1 Coríntios 15:54-57).

O efeito da falsa acusação para o acusador, porém, é muito pior. Mesmo se ganhar alguma vantagem temporária nessa vida, terá de enfrentar a ira de um Deus que odeia a mentira! Ele, que é capaz de “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”, não admite na sua presença “aquele que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 22:15; 21:8).

Há uma ilustração dessa diferença em uma história sobre a família real de Israel do nono século antes de Cristo. Jezabel, mulher do rei Acabe, orquestrou a aquisição de uma vinha que o rei desejava por meio de uma falsa acusação contra o dono da vinha. Acusou o homem de blasfemar contra Deus e contra o rei, e achou sujeitos dispostos a executar o acusado. Nabote, um homem inocente, morreu. Mas quando Acabe foi tomar posse da vinha, Deus mandou o profeta Elias para pronunciar a sentença divina contra sua família. Deus julgou e rejeitou por completo a família de Acabe.

Qualquer um pode ser vítima de falsas acusações. Nem sempre o inocente será vindicado nesta vida, mas os que mantêm sua confiança em Deus não precisam temer. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Romanos 8:33-34).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/jbd352.htm

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Homem se converteu no mesmo dia que foi executado por jihadistas

15.05.2017
Do portal GOSPEL PRIME, 14.05.17
Por Jarbas Aragão

“Esse testemunho precisa ser contado e recontado até que a fé desses mártires se torne a nossa fé", pede pastor.  

Homem se converteu no mesmo dia que foi executado por jihadistas
A história dos 21 cristãos coptas do Egito que foram decapitados pela Estado Islâmico (EI) em fevereiro de 2015 ficou famosa no mundo inteiro. O que pouca gente sabe é que um deles, na verdade, era do Chade, e se tornou cristão no dia de sua decapitação.

O testemunho foi relatado por um líder copta durante a Cúpula Mundial em Defesa dos Cristãos Perseguidos, realizada nesta semana em Washington pela Associação Evangelística de Billy Graham.

Segundo o relato, todos os 21 trabalhavam juntos na Líbia quando foram sequestrados pelo Estado Islâmico. Quem observar atentamente os vídeos da execução, notará que entre eles há um que possui a pele bem mais escura. Seu nome era Mathew Ayairga e ele vinha do Chade, nação africana que diferentemente do Egito não tem maioria árabe.

Os homens sequestrados tinham uma opção: negar Jesus ou morrer. Eles mantiveram sua fé, mesmo sabendo que isso lhes custaria a cabeça. Quando os terroristas ordenaram a Mathew que negasse a Jesus ou morresse, o vídeo divulgado pelo EI o mostra respondendo “O Deus deles é o meu Deus”.

Segundo testemunhas, ele ficou profundamente tocado pelo testemunho de fé de seus amigos cristãos, com quem conviveu no cárcere por cerca de um mês antes da execução. A recusa deles em negar seu Salvador, mesmo diante da morte – literalmente, com uma faca em suas gargantas – levou-o a fazer uma profissão de fé minutos antes da morte.

Como ele não era cristão, podia ter dito “Eu não acredito em Jesus” ou “Jesus não é o Filho de Deus”, e certamente sido liberto.

O doutor Michael Brown, teólogo que já escreveu 25 livros, trabalhou como professor em diversos seminários americanos e atualmente apresenta o programa de rádio “the Line of Fire”, que constantemente denuncia casos de perseguição, fez um pedido.

“Esse testemunho precisa ser contado e recontado até que a fé desses mártires se torne a nossa fé, até que as pessoas olhem para nossas vidas e digam: “O teu Deus é o meu Deus, não importa o que aconteça comigo”.

Ele destaca que durante a Cúpula, foram compartilhadas muitas histórias de cristãos perseguidos. Nem os líderes de igrejas que sofreram por sua fé nem os familiares de mártires, demonstrou que autopiedade, relata Brown.

“Ouvi palavras de coragem e dedicação. Ouvi sobre o grande amor deles por Jesus. Ouvi pedidos de oração e ajuda. Mas eu não ouvi ninguém demonstrando autopiedade”, destacou.

Pessoas comuns

Ele destacou também como a filha de um pastor iraniano martirizado há 20 anos falou sobre o sofrimento de ver seu pai ser retirado de casa para reaparecer enterrado em uma sepultura sem identificação. Contudo, hoje ela sabe de milhares de muçulmanos iranianos que estão se convertendo a Jesus.

Para ela, o sangue de seu pai não foi derramado em vão, pois a vida de um mártir é como uma semente plantada no solo, que primeiro morre para depois produzir muito fruto (João 12: 24-25).

Outra história destacada por Brown é de um líder cristão sírio a quem ofereceram armamentos. Assim ele poderia se defender e lutar contra os radicais islâmicos. A resposta dele foi: “Nós já temos duas armas: amor e perdão”. Naquela região, alguns cristãos até teriam agradecido aos soldados Estado Islâmico: “Obrigado por ajudar a nos unir!”.

Brown destaca que seria errado pensarmos que os cristãos perseguidos são “supersantos”.

Pelo contrário, sublinha, “a maioria deles são pessoas comuns, não são pregadores nem pastores ou grandes evangelistas. São mães e pais, jovens e idosos, trabalhadores e donas de casa, com diploma ou sem. No entanto, permaneceram fiéis sob essa pressão infernal, sofrendo um sofrimento sem expressão”.

O diferencial é que eles “ao invés de amaldiçoar a Deus, o bendizem. Em vez de retribuírem aos inimigos com ódio, desejando vingança, ofereceram perdão e amor”, encerrou. Com informações Stream

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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/homem-converteu-mesmo-dia-executado-jihadistas/